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Maduro mantém cerco a embaixada custodiada pelo Brasil, rompe acordo e abre crise diplomática

Na noite de sexta-feira (6/09), de forma emergencial, embaixadores e diplomatas brasileiros foram convocados para uma reunião extraordinária no Itamaraty após o governo brasileiro receber um alerta de que a embaixada que assumiu em Caracas, e que era da Argentina, estava cercada por homens encapuzados. A eletricidade havia sido cortada e o risco real era de uma invasão.

Horas depois, os venezuelanos rompiam o acordo no qual se estabelecia a autorização para que o Brasil fosse o responsável pelo local, abrindo o que pode ser um dos maiores impasses diplomáticos em anos na região.

O governo brasileiro pediu à Venezuela que a embaixada não seja invadida. O regime de Nicolás Maduro sinalizou que estava disposto a atender ao pedido.

Mas a manutenção do cerco e o corte de eletricidade levantaram dúvidas dentro do Palácio do Planalto de que Maduro cumprirá qualquer tipo de acordo.

Nas diplomacias latino-americanas, a percepção é de que o venezuelano criou uma situação constrangedora e delicada para o Brasil. “Maduro traiu Lula”, afirmou um experiente embaixador andino.


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Diplomacia abalada

Logo depois da eleição de 28 de julho, o governo Maduro expulsou os diplomatas argentinos de Caracas. O gesto ocorreu por conta da reação do governo de Javier Milei de não reconhecer a suposta vitória de Maduro e insistir que o pleito havia sido alvo de fraude.

Mas, dentro da embaixada, estavam seis integrantes da oposição venezuelana, foragidos da justiça. Na prática, a expulsão dos diplomatas significava que o governo Maduro poderia romper a inviolabilidade da embaixada e capturar os opositores.

Para evitar uma crise ainda mais grave, o governo brasileiro fechou um acordo no qual passou a assumir os interesses da Argentina em Caracas, inclusive da estrutura da embaixada. O Brasil fez o mesmo com a embaixada do Peru após a expulsão dos diplomatas daquele país pelos mesmos motivos.

Ficou estabelecido que, a partir daquele momento, aquela era também uma área brasileira e que continuava fora do alcance das forças de ordem de Maduro. Até mesmo uma bandeira brasileira chegou a ser colocada no local por alguns dias.

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Na noite de sexta-feira (6/09), de forma emergencial, embaixadores e diplomatas brasileiros foram convocados para uma reunião extraordinária no Itamaraty após o governo brasileiro receber um alerta de que a embaixada que assumiu em Caracas, e que era da Argentina, estava cercada por homens encapuzados. A eletricidade havia sido cortada e o risco real era de uma invasão.

Horas depois, os venezuelanos rompiam o acordo no qual se estabelecia a autorização para que o Brasil fosse o responsável pelo local, abrindo o que pode ser um dos maiores impasses diplomáticos em anos na região.

O governo brasileiro pediu à Venezuela que a embaixada não seja invadida. O regime de Nicolás Maduro sinalizou que estava disposto a atender ao pedido.

Mas a manutenção do cerco e o corte de eletricidade levantaram dúvidas dentro do Palácio do Planalto de que Maduro cumprirá qualquer tipo de acordo.

Nas diplomacias latino-americanas, a percepção é de que o venezuelano criou uma situação constrangedora e delicada para o Brasil. “Maduro traiu Lula”, afirmou um experiente embaixador andino.


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Ficou estabelecido que, a partir daquele momento, aquela era também uma área brasileira e que continuava fora do alcance das forças de ordem de Maduro. Até mesmo uma bandeira brasileira chegou a ser colocada no local por alguns dias.

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