Trump defende Bolsonaro e afirma que ele é “um homem honesto” em meio a julgamento no STF

(Foto: Antonio Augusto/STF)
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira (9/9) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não vai hesitar em recorrer a medidas militares ou econômicas para defender a liberdade de expressão em escala global.
Em coletiva, Leavitt foi questionada sobre possíveis novas sanções contra o Brasil, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A porta-voz destacou que o tema é central para a atual gestão americana.
“A liberdade de expressão é, sem dúvida, a questão mais importante do nosso tempo. Ela está consagrada em nossa Constituição, e o presidente acredita fortemente nela. Ele não tem medo de usar o poder econômico e militar dos Estados Unidos para protegê-la ao redor do mundo”, declarou.
Segundo Leavitt, Washington já adotou sanções e tarifas contra o Brasil, como forma de pressionar o governo a respeitar direitos fundamentais. Por enquanto, entretanto, não há previsão de novas medidas.
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Trump, por sua vez, tem reiterado críticas à atual gestão brasileira, que classificou como “radicalmente de esquerda”, e manifestou apoio público a Bolsonaro, alegando que o ex-presidente é alvo de uma “execução política”.
“Eu sou muito bom com pessoas, Jair Bolsonaro é um homem honesto, acho que o que eles fizeram… essa é uma execução política o que eles estão tentando fazer com Bolsonaro. Acho que isso é terrível”, disse o republicano a jornalistas na Casa Branca.
As declarações ocorrem no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, defendeu a condenação de Bolsonaro pelos cinco crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR): abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, formação de organização criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
*Com informações do G1.
