A ambientalista sueca Greta Thunberg, que também fazia parte da ação, já havia sido deportada anteriormente. Segundo o Itamaraty, Thiago Ávila embarcou em um voo comercial rumo a Madri, de onde seguirá para o Brasil.
O Ministério das Relações Exteriores informou que atuou para garantir sua segurança e manteve contato com a família durante todo o período de detenção.
A organização israelense de direitos humanos Adalah, que prestou assistência jurídica aos ativistas, revelou que o grupo sofreu maus-tratos, punições físicas e isolamento. Dois dos detidos, incluindo o brasileiro, foram colocados em confinamento solitário, e Ávila teria iniciado uma greve de fome em protesto.
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Além de Ávila e Rima Hassan, também foram deportados na quinta-feira, Mark van Rennes (Holanda), Suayb Ordu (Turquia), Yasemin Acar (Alemanha) e Reva Viard (França). Outros dois ativistas franceses, Pascal Maurieras e o jornalista Yanis Mhamdi, permanecem sob custódia e devem ser deportados na sexta-feira (13).
Israel ironizou a deportação em suas redes sociais oficiais. Em publicação no X (antigo Twitter), o Ministério das Relações Exteriores escreveu.
“Mais seis passageiros do ‘iate das selfies’, incluindo Rima Hassan, estão saindo de Israel. Adeus, e não se esqueçam de tirar uma selfie antes de partir.”