O gabinete de segurança de Israel ratificou, nesta sexta-feira (17/1), o acordo de cessar-fogo com o Hamas para trocar dezenas de reféns e prisioneiros e pausar a guerra, que já dura 15 meses.
A aprovação acontece após atraso de 48 horas, que gerou temores de que desentendimentos entre Israel e o Hamas pudessem sabotar o acordo.
Segundo o governo israelense, o acordo de cessar-fogo pode começar a entrar em vigor neste domingo (19), e deverá durar, inicialmente, por 6 semanas.
Leia mais:
Polêmica: Israel orienta soldados a não viajarem ao exterior após militar quase ser preso no Brasil
Rebeldes derrubam regime de Bashar al-Assad após 13 anos de guerra civil na Síria
Num primeiro momento, 33 dos 98 reféns israelenses serão liberados pelo Hamas. Em troca, Israel irá gradualmente sair de determinadas áreas da Faixa de Gaza e devolver cerca de mil palestinos detidos.
Israel ainda permitirá que até 600 caminhões de ajuda possam entrar na zona atacada. Hoje, apenas 50 caminhões conseguem a liberação para distribuir alimentos e remédios.
O acordo ainda prevê que palestinos possam voltar a circular internamente em Gaza, desde que não estejam armados.
A próxima fase do acordo de cessar-fogo ainda está sob negociações.
A guerra já matou mais de 46 mil palestinos. Cerca de 1,2 mil pessoas em Israel foram mortas e outras 250 foram feitas reféns no ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra.
*Com informações de UOL e Metrópoles