A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou sua política de redução da burocracia federal, resultando na demissão de milhares de servidores em diversas áreas. Segundo estimativas da imprensa americana, cerca de 10 mil funcionários foram desligados na última semana.
Entre os setores mais afetados estão o Departamento de Energia, que perdeu até 2.000 servidores, incluindo funcionários responsáveis pelo arsenal nuclear, e o Departamento do Interior, com 2.300 cortes. A Agência de Proteção Ambiental e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) também sofreram baixas significativas.
A medida, impulsionada pelo conselheiro Elon Musk, faz parte de uma estratégia para enxugar a máquina pública e reduzir gastos. No entanto, críticos apontam que os cortes são motivados por questões ideológicas e alertam para os impactos na governança.
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Sindicatos e procuradores-gerais de 14 estados entraram com ações judiciais para contestar as demissões e questionar a atuação de Musk no governo. Enquanto a oposição acusa Trump de ultrapassar os limites do Executivo, aliados do presidente defendem que a medida é necessária para combater desperdícios.
A Casa Branca também lançou um programa de desligamento voluntário, que já atraiu 75 mil servidores, e segue buscando maneiras de reestruturar o funcionalismo público. O impacto dessas mudanças ainda é incerto, mas a iniciativa continua gerando intensos debates políticos e jurídicos nos Estados Unidos.
(*)Com informações do G1