A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Bondi, orientou que promotores peçam pena de morte para Luigi Mangione: Ele é acusado de matar a tiros o CEO de uma importante empresa de seguros de saúde em Nova York, em dezembro de 2024.
Em comunicado divulgado hoje pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Pamela Bondi escreveu que “o assassinato de Brian Thompson por Luigi Mangione — um homem inocente e pai de duas crianças pequenas — foi premeditado e a sangue-frio”.
Outro trecho do comunicado diz:
“Após cuidadosa consideração, orientei os promotores federais a buscar a pena de morte neste caso, enquanto executamos a agenda do presidente Trump para impedir crimes violentos e tornar a América segura novamente”.
O estado de Nova York aboliu a pena de morte em 2004. Porém, autoridades federais ainda podem pedir à Justiça que imponham a sentença em determinados casos de assassinato.
E a pena de morte é possível no caso de acusações federais. Porém, a medida é considerada rara e acontece em acusações mais graves, como terrorismo.
Mangione, que tem 26 anos, se declarou inocente do crime.
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Relembre o caso: Assassinato de CEO
Brian Thompson, presidente da empresa United HealthCare de planos de saúde, foi morto no centro de Manhattan, durante o dia, em frente a um hotel. Após o crime, a polícia de Nova York lançou uma caçada humana em busca do suspeito, que foi fotografado por câmeras de segurança do local.
Na segunda, funcionários do McDonald’s reconheceram Luigi Mangione e chamaram a polícia. No momento da prisão, a polícia apreendeu com Luigi um revólver, um silenciador e uma identidade falsa. Ele também estava vestindo roupas compatíveis com as do atirador que matou o CEO.
Luigi é natural de Towson, em Maryland. Ele estudou em uma universidade de elite nos EUA e é considerado um ativista anticapitalista por seus posts publicados na internet, segundo informações do jornal New York Post.
O jovem odiava a comunidade médica pela forma que seus parentes eram tratados em unidades de saúde, disse uma fonte ao NYP.
Após o assassinato do CEO, o rapaz se tornou uma celebridade, sobretudo na internet, com muitos internautas o apoiando e protestando contra o sistema de saúde norte-americano. Uma vaquinha online foi criada para ajudar a custear sua defesa. Durante sua apresentação em tribunal de Manhattan para a sua audiência em 23 de dezembro, muitas mulheres estavam no local e disseram à CBS que estavam ali para demonstrar apoio ao preso.
Com informações de UOL.