Esforços globais para combater o aquecimento no planeta estão falhando a cada dia. Especialistas apontam que não dá para desistir da meta colocada pelo Acordo de Paris para 2030 e 2050. Um estudo chamado Estado da Ação Climática 2023, traz um roteiro para o mundo evitar os impactos climáticos do desenvolvimento.
A preocupação é pelo perigo que as mudanças trazem à biodiversidade e à segurança alimentar. O relatório se estende principalmente para os setores que respondem por cerca de 85% das emissões globais de gases de efeito estufa. Assim como os setores focados na remoção tecnológica de carbono e do financiamento climático.
Os estudos no progresso alcançado na interrupção das mudanças climáticas seguem inadequados. Segundo o documento, 41 dos 42 indicadores avaliados não estão no caminho das metas de 2030. Ao menos 21 desses índices seguem pela metade e seis deles estão completamente na direção oposta.
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Algumas soluções são: financiamento público dos combustíveis fósseis, a redução drástica do desflorestamento e a expansão dos sistemas de fixação de preços do carbono. Segundo o estudo, tudo isso já está sendo visto, mas é preciso ser mais urgente e rápido. Ainda assim, será necessária uma enorme aceleração dos esforços em todos os setores para avançarmos para 2030.
O estudo foi elaborado em conjunto pela Bezos Earth Fund, Climate Action Tracker, ClimateWorks Foundation, Campeões de Alto Nível das Alterações Climáticas da ONU e do Instituto de Recursos Mundiais.
- Aumentar drasticamente o uso da energia solar e eólica.
- Eliminar gradualmente o carvão na produção de eletricidade sete vezes mais rápido do que as taxas atuais.
- Expandir a cobertura da infraestrutura de trânsito rápido seis vezes mais rápido.
- A taxa anual de desflorestamento — equivalente a 15 campos de futebol por minuto em 2022 — precisa de ser reduzida quatro vezes mais rapidamente ao longo desta década.
- Mudar para dietas mais saudáveis e sustentáveis oito vezes mais rápido, reduzindo o consumo per capita de carne de vaca, cabra e ovelha para aproximadamente duas porções por semana ou menos nas regiões de alto consumo (Américas, Europa e Oceania) até 2030.