Uma multidão foi às ruas de Jerusalém neste domingo (31/03) para a manifestação contra o governo de Benjamin Netanyahu em Israel. Dezenas de milhares de pessoas protestaram contra a liberação do serviço militar concedida a judeus ultraortodoxos, em cenas que remetem aos protestos em massa do ano passado.
Vários grupos de protesto, incluindo alguns que lideraram as manifestações que abalaram Israel em 2023, organizaram a manifestação em frente ao Parlamento, o Knesset. A reivindicação é por uma nova eleição para substituir o governo.
Os manifestantes também pediram participação mais igualitária na obrigatoriedade do serviço militar. Cerca de 600 soldados foram mortos até agora desde o ataque do Hamas em 7 de outubro e a guerra que se seguiu na Faixa de Gaza, o maior número de vítimas militares em anos.
O veículo N12 News, de Israel, disse que esta pareceu ser a maior manifestação desde o início da guerra. Os sites de notícias Haaretz e Ynet disseram que atraiu dezenas de milhares de pessoas.
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O gabinete de Netanyahu tem enfrentado críticas generalizadas sobre a falha de segurança na ocasião do ataque do Hamas no sul de Israel, quando 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250 foram feitas reféns e levadas para Gaza.
A guerra de Israel no enclave palestino agravou uma antiga fonte de atrito na sociedade que também está atormentando o governo de coalizão de Netanyahu: as isenções concedidas a estudantes de seminário judeus ultraortodoxos do serviço nas forças armadas do país.
Com o prazo final de 31 de março se aproximando para que o governo apresentasse uma legislação que resolvesse um impasse de décadas sobre a questão, Netanyahu apresentou um pedido de última hora ao Supremo Tribunal na semana passada para conseguir um adiamento de 30 dias.
Em aparente acomodação, o Supremo Tribunal concedeu o prazo até 30 de abril para que o governo de Netanyahu apresentasse uma nova proposta sobre o tema.
📌 Em Jerusalém, milhares de pessoas protestam contra o governo de Netanyahu por guerra
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— Rede Onda Digital (@redeondadigital) April 1, 2024
*Com informações da CNN Brasil