Donald Trump oficializa mudança de nome do Pentágono para “Departamento de Guerra”

(Foto: Getty Images)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (5/9) uma ordem executiva que altera oficialmente a nomenclatura do Departamento de Defesa, conhecido como Pentágono, para “Departamento de Guerra”. A medida autoriza o secretário Pete Hegseth e demais integrantes da pasta a utilizarem os novos títulos, como “secretário de Guerra” e “subsecretário de Guerra”, em documentos e comunicações oficiais.
Durante a cerimônia, Trump declarou que a mudança representa um recado de “força e vitória” aos inimigos do país. “É um nome muito mais apropriado, especialmente diante do cenário atual do mundo”, afirmou. Hegseth, já apresentado como secretário de Guerra, celebrou a decisão e defendeu a necessidade de “restaurar o espírito guerreiro” das Forças Armadas. “Vamos para a ofensiva, não apenas ficar na defensiva. Letalidade máxima, não legalidade tímida”, disse.
Apesar da assinatura presidencial, a alteração ainda depende de aprovação do Congresso. Mesmo assim, logo após o anúncio, os perfis oficiais do Pentágono nas redes sociais e o site da pasta já passaram a exibir a nova denominação — incluindo a troca do endereço eletrônico de defense.gov para war.gov. A mudança causou instabilidade temporária no portal. Questionado sobre a legalidade da decisão, Trump foi direto: “vamos seguir em frente”.
Leia mais
Nos EUA, Trump quer mudar nome do Pentágono; entenda
Caças venezuelanos sobrevoam navio americano; Pentágono diz que ação foi “altamente provocativa”
Desde o início do mandato em janeiro, o republicano vem promovendo mudanças simbólicas em instituições e locais, como a restauração de nomes originais de bases militares. O termo “Departamento de Guerra” já foi oficial até 1949, quando o Congresso decidiu unificar Exército, Marinha e Força Aérea após a Segunda Guerra Mundial, em um esforço de transmitir a ideia de prevenção de conflitos na era nuclear.
Trump, no entanto, critica a decisão da época, classificando-a como fruto do “politicamente correto” e do que chama de cultura “woke”. Críticos apontam que a medida atual gera custos e distrai a pasta de prioridades estratégicas, enquanto apoiadores argumentam que ela reforça a postura de ofensiva militar dos EUA.
*Com informações do G1.
