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Dólar sobe para R$ 5,14 em dia de feriado nos Estados Unidos

Em dia de feriado nos Estados Unidos, o mercado financeiro teve um dia tenso, afetado por notícias no mercado interno. O dólar subiu quase 1%, e a bolsa caiu para abaixo dos 110 mil pontos, impactada tanto por notícias da política econômica em Brasília como pelo escândalo contábil nas Lojas Americanas.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (16) vendido a R$ 5,149, com alta de R$ 0,042 (+0,83%). A cotação começou o dia operando próxima da estabilidade, mas acelerou a partir das 15h. Na máxima do dia, por volta das 16h10, chegou a R$ 5,16.

Mesmo com a valorização de hoje, a moeda norte-americana cai em 2023. Nos 16 primeiros dias de janeiro, a divisa acumula queda de 2,48%.

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No mercado de ações, o dia foi marcado pelo pessimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.213 pontos, com recuo de 1,54%. O indicador operou em baixa durante toda a sessão, acelerando a queda perto do fim do dia.

Sem o referencial do mercado norte-americano, que não abriu hoje, os investidores brasileiros foram impactados por duas notícias. A primeira foi a confirmação de que o governo não pretende reverter a desoneração de 35% para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Hoje de manhã, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou, em evento com empresários, que o governo pretende extinguir o tributo na reforma tributária que será retomada ainda neste semestre.

Mais tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que está em viagem a Davos (Suíça), disse que o governo não incluiu a reoneração do IPI no pacote anunciado na semana passada para sinalizar a intenção de avançar com a reforma tributária neste ano.

A medida desagradou ao mercado financeiro porque o fim das desonerações do IPI teria o potencial de reforçar a arrecadação em cerca de R$ 100 bilhões neste ano. O montante compensaria eventuais frustrações, como a não aprovação pelo Congresso, de parte das medidas anunciadas na semana passada.

Na bolsa de valores, a crise nas Lojas Americanas voltou a interferir no mercado de ações. Após subirem cerca de 20% na sexta-feira (13), os papéis da companhia desabaram hoje, caindo 38,41%, após a divulgação de que a dívida da varejista com bancos está em torno de R$ 40 bilhões, o dobro do inicialmente anunciado. A Justiça do Rio de Janeiro concedeu uma liminar que protege a empresa da cobrança de dívidas por 30 dias, mas o banco de investimentos BTG recorreu da decisão.

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Sem o referencial do mercado norte-americano, que não abriu hoje, os investidores brasileiros foram impactados por duas notícias. A primeira foi a confirmação de que o governo não pretende reverter a desoneração de 35% para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Hoje de manhã, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou, em evento com empresários, que o governo pretende extinguir o tributo na reforma tributária que será retomada ainda neste semestre.

Mais tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que está em viagem a Davos (Suíça), disse que o governo não incluiu a reoneração do IPI no pacote anunciado na semana passada para sinalizar a intenção de avançar com a reforma tributária neste ano.

A medida desagradou ao mercado financeiro porque o fim das desonerações do IPI teria o potencial de reforçar a arrecadação em cerca de R$ 100 bilhões neste ano. O montante compensaria eventuais frustrações, como a não aprovação pelo Congresso, de parte das medidas anunciadas na semana passada.

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