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Dólar opera em alta e bolsas pelo mundo vivem dia de queda após “tarifaço” de Trump

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O dólar opera em alta nesta segunda-feira (3/2), com investidores repercutindo o anúncio, feito neste fim de semana, de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu taxar seus três principais parceiros comerciais: China, Canadá e México.

Já o B3 da Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, opera em queda, acompanhando um movimento global de baixa nos mercados de ações.

Situação do dólar

Às 10h45, o dólar subia 0,77%, cotado a R$ 5,8823. Na última sexta-feira (31), o dólar fechou em queda de 0,25%, cotada a R$ 5,8372.

No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,41%, aos 125.613 pontos. Na sexta, o índice fechou em queda de 0,61%, aos 126.135 pontos.


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Entenda o caso

Trump impôs tarifas de 10% aos produtos vindos da China e de 25% para as importações do México e do Canadá — com 10% sobre o petróleo canadense. As medidas começam a valer já nesta terça-feira (4).

Foi uma promessa de campanha do republicano, que afirma que as medidas farão com que os EUA voltem a crescer. Neste domingo (2), inclusive, o presidente disse que o país pode até enfrentar “alguma dor” com as taxas, mas que “valerá a pena o preço que devemos pagar”.

Porém, os países em questão já reagiram. O Canadá já anunciou a imposição de tarifas de 25% à produtos exportados dos EUA para o país. O México também afirmou que estuda medidas tarifárias e não tarifárias para defender seus interesses. Já a China disse que as tarifas americanas violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e que vai recorrer à autoridade.

O mercado reage a esses últimos acontecimentos com cautela, temendo que a troca de tarifações seja o início de uma guerra comercial. Preços de produtos em todo o mundo podem acabar subindo por causa disso.

O que pode acontecer após “tarifaço”?

Especialistas explicam que a taxação de produtos importados nos EUA podem aumentar a inflação no país, já que haverá uma alta nos preços de diversos produtos e matérias-primas. Isso ocorre em um momento em que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) tenta controlar a inflação no país e interrompeu o ciclo de redução em suas taxas de juros.

Se a inflação voltar a subir muito acima da meta do Fed, a instituição pode promover novas altas nos juros do país.

O fortalecimento do dólar, por sua vez, impacta os preços no mundo todo, tendo em vista que muitos dos contratos de importação e exportação são feitos na moeda americana. Isso poderia gerar uma tendência de aceleração da inflação em diversos países, principalmente os que têm os EUA entre os principais parceiros comerciais.

*Com informações de G1

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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