Nesta quinta-feira (6/06) o presidente norte-americano Joe Biden discursou na celebração dos 80 anos do Dia D, como ficou conhecida a invasão da Normandia, na França, um dos momentos mais importantes da Segunda Guerra Mundial e que marcou a virada dos aliados contra os nazistas. O Dia D foi em 6 de junho de 1944.
O discurso de Biden aconteceu na França. O presidente francês Emmanuel Macron também esteve presente.
Biden falou, fazendo alusão com a atual guerra entre Rússia e Ucrânia:
“As forças das trevas nunca desaparecem. A Ucrânia foi invadida por um tirano e nunca se rendeu”.
Ele continuou:
“Hitler pensava que as democracias eram frágeis, que o futuro era dos ditadores. Não se engane: nós não iremos nos curvar, não podemos nos render aos valentões, isso é simplesmente impensável. Se o fizermos, a liberdade será subjugada, toda a Europa estará ameaçada.
Nós devemos nos perguntar: iremos novamente nos levantar contra o mal, contra a brutalidade esmagadora? Vamos nos unir pela liberdade, defender a democracia? Vamos nos unir? Minha resposta é sim, e só pode ser sim”.
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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky se juntou ao evento e foi aplaudido de pé após ser citado como um exemplo de coragem pelo colega francês, Macron.
Os líderes estiveram depois no evento ampliado com Zelenski, na praia mais mortífera da invasão, codinome Omaha — ali, até 90% dos soldados da primeira leva de desembarque comandada pelos EUA lá foram mortos. Ali, Macron fez o elogio à presença de Zelenski enquanto aviões franceses, britânicos e americanos sobrevoavam a praia.
Os discursos dessas autoridades vêm na esteira de um apoio renovado do Ocidente à Ucrânia. Nos últimos meses, Os EUA e países europeus passaram a autorizar ataques ucranianos com armas ocidentais contra alvos russos, e novos pacotes de ajuda foram anunciados.
Analistas, contudo, acreditam que talvez seja tarde para salvar a Ucrânia de uma temporada de más notícias no campo de batalha.
*com informações da Folha de S. Paulo.