As operações de retirada de civis seguem em curso, nesta segunda-feira (24), no Sudão. O trabalho humanitária começou no último sábado com uma breve trégua entre o Exército regular do País e os grupos revolucionários. A “paz”, contudo, foi quebrada ainda antes de começar, mas deu tempo para o resgate de 157 pessoas repatriadas para a Arábia Saudita.
O governo dos Estados Unidos confirmou que concluiu a retirada dos funcionários da embaixada norte-americana no Sudão. Cidadãos britânicos, franceses e chineses também deverão abandonar o território por via aérea. As evacuações ocorrem numa altura em que o conflito entra na sua segunda semana.
A população de Cartum, a capital do Sudão, continua a sofrer com os intensos combates no centro da cidade após vários dias de violência entre o Exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido. Pelo menos 413 pessoas morreram e mais de 3.500 ficaram feridas.
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As operações de evacuação já permitiram a retirada de dois terços dos cidadãos europeus que se encontravam em Cartum, onde, depois de falhar uma trégua, foram retomados os combates mortíferos dos últimos nove dias, que já fizeram mais de 420 mortos e 3700 feridos no Sudão.
De acordo com o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, sairam até ao momento mais de 1000 europeus que se encontravam no Sudão:
“Quero agradecer os esforços combinados dos muitos países que trouxeram não só os seus cidadãos, mas também todos os outros que puderam trazer. Tem sido uma operação bem sucedida, mas complexa. Estive em contacto com os dois generais que lutam no Sudão e agora o cessar-fogo chegou ao fim. Temos de continuar a fazer pressão para obter um acordo político.”