Agora rebaixado à categoria de ciclone pós-tropical, o Ian já provocou a morte de pelo menos 42 pessoas na Flórida, nos Estados Unidos. Nesta sexta-feira (30), o fenômeno atingiu o estado da Carolina do Sul.
O inicialmente chamado furacão Ian deixou um rastro de destruição por onde passou na Flórida. Na área costeira, casas foram levadas para o mar. Em todo o estado, prédios foram destruídos e as águas das enchentes derrubaram casas e empresas e deixaram pessoas ilhadas, mesmo no interior. Inundações recordes foram registradas no centro e no norte da Flórida.
A Guarda Costeira dos EUA realizou mais de 275 resgates na Flórida, disse o contra-almirante Brendan McPherson à CNN. Considerando todos os tipos de resgate, foram mais de 700 atendimentos até quinta-feira (29), segundo o governo local.
Somente na noite desta sexta, pelo horário local, a Flórida registrou cerca de 1,6 milhão de chamados por quedas de energia, de acordo com um site especializado.
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Estimativas dão conta de que o furacão Ian já gerou prejuízos de pelo menos US$ 47 milhões somente na Flórida. Esse montante o coloca em segundo lugar na lista dos que mais provocaram perdas no estado. O furacão Andrew trouxe prejuízos estimados de US$ 55,7 bilhões em 1992, em valores ajustados pela inflação do período.
O presidente Joe Biden continuou a prometer apoio federal à Flórida enquanto lida com a devastação causada pela tempestade, que ele disse que “provavelmente se classificará entre as piores da história do país”.
“Estamos apenas começando a ver a escala dessa destruição”, disse Biden, acrescentando que a maior equipe de especialistas em busca e resgate “da história recente” foi enviada para o estado. “Vai levar meses, anos para reconstruir.”