Prosseguem as operações de resgate da brasileira Juliana Martins, que caiu de um penhasco enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, próxima a um vulcão, no último sábado (21/6). A família de Juliana foi informada por representantes diplomáticos do Brasil na Indonésia que as buscas foram retomadas no início desta manhã, no horário local, com o auxílio de drone térmico, que capta o calor do corpo.
Ela foi vista imóvel, a 500 metros do penhasco, de acordo com informações divulgadas pelo Parque Nacional do Monte Rinjani.
Os drones térmicos são capazes de detectar e medir a radiação infravermelha, transformando-a em imagens visíveis que mostram a temperatura de cada ponto. Elas permitem visualizar diferenças de temperatura não perceptíveis ao olho humano, por exemplo.
O resgate de Juliana foi suspenso neste domingo (22/6) devido às condições climáticas difíceis na região.
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Juliana viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio. No sábado, ela deslizou por uma vala: Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava.
Anteriormente, foi divulgado que a brasileira teria recebido socorro, porém a informação foi desmentida pela família. Juliana aguarda resgate há três dias.
A página do Parque Nacional do Monte Rinjani informou que socorristas conseguiram avistar Juliana imóvel, por meio de drones, a 500 metros, penhasco abaixo. Em comunicado, o perfil diz:
“Às 6h30 (horário local), a vítima foi localizada com o uso de um drone, em posição presa a um paredão rochoso, a uma profundidade de aproximadamente 500 metros, e visualmente sem sinais de movimento.”
“Às 14h30 (horário local), foi realizada uma reunião de avaliação com o governador de Nusa Tenggara Ocidental. Em sua orientação, o governador incentivou a aceleração do resgate com a opção de uso de helicóptero.”
Com informações de Metrópoles.