A brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos, encontrada morta em um quarto de hotel no Japão, postou nas redes sociais que o país é seguro e “incrível” um dia antes de falecer, na quinta-feira (1º/5).
Amanda esqueceu uma mochila com seus pertences em um trem no Japão. Ela publicou nas redes sociais após recuperar o passaporte e o dinheiro, que estavam intactos. Ela postou que “o Japão é muito seguro” e que ficou “impressionada” após encontrar a mochila com seus pertences. Ela também disse que queria se mudar para o país.

A brasileira era natural de Caldazinha (GO), mestre em Letras pela Universidade Federal do Estado de Goiás (UFG), e morava há pouco tempo em São Paulo. Ela tinha viajado ao Japão para assistir ao Grande Prêmio da Fórmula 1, esporte pelo qual se dizia apaixonada.
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A morte da brasileira
Amanda morreu num incêndio no prédio de apartamentos onde estava hospedada, próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras embaixo dos escombros.
No sábado (3), a polícia japonesa prendeu um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio.
De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado.
Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.
Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. Segundo a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.
Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou estar em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.
A polícia investiga se ele tinha algum relacionamento com Amanda.
*Com informações de Metrópoles e CNN Brasil.