Com o ataque das forças israelenses ao centro de comando do Hamas no campo de refugiados de Jabaliya na terça-feira (31), as brigadas Al-Qassam, braço militar do Hamas, anunciaram por intermédio do Telegram, a morte de sete reféns nesta quarta-feira (1º).
De acordo com o comunicado do grupo, entres as vítimas estão três “titulares de passaportes estrangeiros”, mas não foi revelado a nacionalidade dos demais.
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O ataque ao centro de comando do Hamas, no campo de refugiados de Jabaliya, deixou ao menos 50 mortos, e o Exército israelense alegou que eram terroristas, porém, o movimento da Cruz Vermelha, a Crescente Vermelha Palestino firmou que o corpo de 25 civis foram recuperados no campo, na terça (31).
Comandante do Hamas
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), Ibrahim Biari, um comandante do Hamas, no norte da Faixa de Gaza, que participou dos ataques do dia 7 de outubro, morreu em Jabaliya.
Segundo os militares de Israel, Biari foi uma das lideranças do Hamas responsáveis por comandar o ataque terrorista do dia 7 de outubro, que matou mais de mil israelenses e deu início ao conflito.
Ainda de acordo com o FDI, em 2004, ele foi o responsável por liderar um ataque terrorista que matou 13 israelenses no porto de Ashdod. Ibrahim Biari também esteve envolvido no disparo de foguetes contra Israel, além de outras ações contra as IDFs nos últimos 20 anos.
“A sua eliminação foi parte de um ataque em larga escala contra terroristas e infraestruturas terroristas pertencentes ao Batalhão Central Jabaliya, que assumiu o controle de edifícios civis na Cidade de Gaza”, diz a FDI em nota.
Campo de Jabaliya
Havia mais de 116 mil pessoas registradas no campo de Jabaliya, que cobre uma área de 1,4 quilômetros quadrados, que sofreu seis ataques aéreos no total, deixando mais de 15 feridos no 25º dia de guerra.
A escala da destruição levanta questões se o número de civis mortos e feridos é proporcional aos objetivos militares declarados por Israel.
*com informações Metrópoles