Um ataque de drone na Torre 22, nesse domingo (28/1), em uma pequena base dos Estados Unidos na Jordânia, matou três soldados do Exército americano e deixou pelo menos 34 feridos. A ação foi atribuída ao Irã, marcando o primeiro ataque às tropas dos EUA por inimigos do Oriente Médio, desde o início da guerra em Gaza.
No dia do ataque (28/1), o grupo de insurgentes pró-iraniano, Resistência Islâmica no Iraque, a milícia Al Nujaba, por meio de nota, assumiu a responsabilidade pelo ataque com drones e comemorou vários ataques que o grupo lançou no domingo (28/1) contra posições americanas na Síria e no Iraque, incluindo um dirigido contra a base Al Tanf, na Síria.
“Esta operação é uma pequena introdução ao inferno das operações da Resistência Islâmica no Iraque”, ameaçou a milícia na nota.
O Comando Central dos EUA não explicaram porque as defesas aéreas não conseguiram interceptar o drone, que estão lá como parte de uma missão de aconselhamento e assistência com a Jordânia.
O Irã negou, no mesmo dia, que tenha atacado o posto militar dos EUA na Jordânia, segundo informou a agência de notícias estatal iraniana, citando a missão permanente do país nas ONU (Organização das Nações Unidas).
Biden
Em resposta, o presidente americano, Joe Biden, afirmou que vai responsabilizar os autores pelas mortes e atribuiu a culpa pelos ataques a grupos militantes apoiados pelo Irã.
“Enquanto ainda estamos reunindo os fatos deste ataque, sabemos que foi realizado por grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque”, disse Biden em um comunicado.
O mandatário acrescentou que os Estados Unidos “responsabilizarão todos os culpados no momento e da maneira que escolhermos”.
*com informações Jovem Pan