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Por que traímos? Entenda o que a ciência revela sobre infidelidade

A ciência já identificou diversos fatores que podem levar à infidelidade e nem todos estão ligados à falta de amor
16/11/25 às 11:00h
Por que traímos? Entenda o que a ciência revela sobre infidelidade

Foto: Pixabay

Uma mensagem fora de hora, um comportamento diferente, o celular sempre escondido ou no modo silencioso e aquela dúvida que não sai da cabeça: a traição. O tema continua sendo um dos mais polêmicos e dolorosos nos relacionamentos.

De acordo com uma pesquisa da YouGov, realizada em parceria com a plataforma Ashley Madison em 2025, 53% dos brasileiros admitiram ter traído o parceiro, colocando o Brasil entre os países com as maiores taxas de infidelidade no mundo.

O estudo revela ainda que 43% dos brasileiros afirmaram que perdoariam uma traição, um índice bem acima da média global, de 34%. No Brasil, as mulheres (46%) se mostram mais dispostas a perdoar a infidelidade do que os homens (40%).

A equipe da Rede Onda Digital foi às ruas para perguntar às pessoas o que elas pensam sobre traição. Entre risadas, opiniões sinceras e histórias pessoais, elas contaram se foram traídas, se já traíram e o que pensam sobre a infidelidade.

Mas, afinal, por que traímos?

Por que traímos? Entenda o que a ciência revela sobre infidelidade
Foto: Reprodução/Instagram

O psicólogo Geisyng Azevedo explica que a ciência já identificou diversos fatores que podem levar à infidelidade e nem todos estão ligados à falta de amor. Segundo ele, a traição pode surgir de uma insatisfação emocional, da busca por validação pessoal ou até da rotina desgastante que muitos casais enfrentam.

Dentro do processo de infidelidade, a gente vai ter um lugar onde quem faz isso, às vezes faz porque existe um processo dentro do relacionamento, ou às vezes vem de uma herança, uma herança que recebeu dos pais, dos avós e assim sucessivamente”, afirma o especialista.

Veja o vídeo:

O psicoterapeuta alerta ainda para as diferenças de valores dentro das relações. Casais formados por pessoas com visões distintas sobre monogamia tendem a enfrentar mais conflitos.

Se ser monogâmico por mim é um valor irrevogável, aonde eu não abro mão, eu tenho que sair desse relacionamento. Aí a gente vai ter que trabalhar a autoestima dessa mulher, a autoestima desse homem para que ela perceba que apesar de gostar muito, o estilo de vida que o outro busca é diferente do estilo de vida e dos valores que ela ou ele está buscando”, destacou.

Veja o vídeo:

Segundo ele, as mulheres costumam lidar melhor emocionalmente com a descoberta de uma traição. “Então, a mulher consegue superar com muito mais facilidade uma traição do que o homem. Porque dentro do processo do homem existe um componente social, existem elementos do machismo, do patriarcado, que dificultam que esse homem consiga superar isso para seguir em frente. Às vezes muito num contexto da sociedade. Então com certeza a mulher supera e se cura muito mais fácil disso do que o homem

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As redes sociais também são vistas como uma “vitrine” para a infidelidade. “Elas funcionam como uma vitrine. Eu olho a roupa que eu tenho em casa e fico de olho nas roupas que estão ali por fora, dentro de um processo metafórico. Então eu começo a comparar. E aí eu vejo que às vezes a roupa que eu tenho em casa não está mais tão legal. Então eu vou buscar fazer essa busca de encontrar outros parceiros, outras parceiras fora”, observa.

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Sobre como tratar quem trai, o especialista afirma que o primeiro passo é admitir o ato. “Eu penso que tem um momento até a hora que eu admito, realmente eu fiz. E é difícil para mim lidar com isso. E a partir disso a gente segue um outro caminho”, finalizou.

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