Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Risco de demência: Pesquisa identifica os 3 principais fatores

Pesquisa de Oxford estabelece diabetes, poluição e bebida alcóolica como fatores que contribuem para demência; conheça os estágios da doença.

Cientistas da Universidade de Oxford analisaram dados do UK Biobank (um repositório biomédico de dados anônimos de milhares de pacientes do Reino Unido) e identificaram que diabetes, exposição à poluição do ar causada pelo trânsito e consumo de álcool estão entre os fatores de risco modificáveis mais impactantes para o desenvolvimento de demência.

No novo estudo no periódico Nature Communications, os cientistas analisaram as influências genéticas e modificáveis nessas áreas frágeis do cérebro. Para isso, examinaram imagens de tomografias cerebrais de 40 mil participantes do UK Biobank, todos com mais de 45 anos.

Os pesquisadores identificaram uma rede específica de regiões cerebrais que são particularmente vulneráveis. Ela se desenvolve na adolescência e inicia sua degeneração mais precocemente na velhice, e desempenha um papel crucial em funções complexas, como pensamento abstrato, planejamento, tomada de decisões, linguagem e regulação emocional. Sua fragilidade tem sido associada a doenças como esquizofrenia e Alzheimer.


Leia mais:

Dietas Restritivas: Os efeitos e os riscos à saúde

Alzheimer: novo estudo aponta sinal precoce da doença


Veja os fatores de demência

Os cientistas analisaram 161 fatores de risco para demência, avaliando como cada um afeta essa rede cerebral vulnerável e os impactos do envelhecimento natural. Esses fatores, considerados “modificáveis” por serem passíveis de alteração ao longo da vida para diminuir o risco da doença, foram organizados em 15 categorias principais:

  • Pressão arterial;
  • Níveis de colesterol;
  • Diabetes;
  • Peso corporal;
  • Consumo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Saúde mental (como humor depressivo);
  • Inflamação;
  • Poluição ambiental;
  • Saúde auditiva;
  • Qualidade do sono;
  • Interação social;
  • Alimentação;
  • Prática de atividade física;
  • Nível de educação.

Os resultados indicam que regiões específicas do cérebro, vulneráveis ao envelhecimento precoce, são mais afetadas por diabetes, poluição do ar causada pelo trânsito e consumo de álcool. Esses então se consolidam como os maiores fatores de risco para a demência.

Os estágios da demência (leve, moderada e grave)

Comprometimento cognitivo leve: a pessoa apresenta alterações sutis, mas que já impactam a sua memória e capacidade de raciocínio. Porém, as mudanças ainda não atrapalham os relacionamentos e o trabalho. Depois, quando a doença avança um pouco mais, os sintomas anteriores se intensificam e é comum que os familiares já percebam as mudanças nos comportamentos. Ocorrem alterações significativas de memória e pensamentos que afetam o funcionamento diário. Muitos ficam até mais agressivos, não conseguem mais expressar seus sentimentos ou se comunicar como antes.

Demência moderada: Geralmente, a pessoa fica ainda mais confusa e esquecida. E, nesta fase, é comum que precise de mais ajuda para realizar as atividades diárias. Podem necessitar de alguém para tomar banho e se alimentar.

Fase grave: A função cerebral fica bastante comprometida e a doença tem um impacto significativo na rotina nas e habilidades diárias. Geralmente, quem tem Alzheimer com demência grave ou severa apresenta dificuldade para falar e se comunicar; requer assistência 24h para cuidados pessoais; não consegue mais se alimentar, tomar banho ou ir ao banheiro ou mesmo andar, ficando acamado.

*Com informações de UOL / Vivabem

- Publicidade -
ICBEU - Art School

Cientistas da Universidade de Oxford analisaram dados do UK Biobank (um repositório biomédico de dados anônimos de milhares de pacientes do Reino Unido) e identificaram que diabetes, exposição à poluição do ar causada pelo trânsito e consumo de álcool estão entre os fatores de risco modificáveis mais impactantes para o desenvolvimento de demência.

No novo estudo no periódico Nature Communications, os cientistas analisaram as influências genéticas e modificáveis nessas áreas frágeis do cérebro. Para isso, examinaram imagens de tomografias cerebrais de 40 mil participantes do UK Biobank, todos com mais de 45 anos.

Os pesquisadores identificaram uma rede específica de regiões cerebrais que são particularmente vulneráveis. Ela se desenvolve na adolescência e inicia sua degeneração mais precocemente na velhice, e desempenha um papel crucial em funções complexas, como pensamento abstrato, planejamento, tomada de decisões, linguagem e regulação emocional. Sua fragilidade tem sido associada a doenças como esquizofrenia e Alzheimer.


Leia mais:

Dietas Restritivas: Os efeitos e os riscos à saúde

Alzheimer: novo estudo aponta sinal precoce da doença


Veja os fatores de demência

Os cientistas analisaram 161 fatores de risco para demência, avaliando como cada um afeta essa rede cerebral vulnerável e os impactos do envelhecimento natural. Esses fatores, considerados “modificáveis” por serem passíveis de alteração ao longo da vida para diminuir o risco da doença, foram organizados em 15 categorias principais:

  • Pressão arterial;
  • Níveis de colesterol;
  • Diabetes;
  • Peso corporal;
  • Consumo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Saúde mental (como humor depressivo);
  • Inflamação;
  • Poluição ambiental;
  • Saúde auditiva;
  • Qualidade do sono;
  • Interação social;
  • Alimentação;
  • Prática de atividade física;
  • Nível de educação.

Os resultados indicam que regiões específicas do cérebro, vulneráveis ao envelhecimento precoce, são mais afetadas por diabetes, poluição do ar causada pelo trânsito e consumo de álcool. Esses então se consolidam como os maiores fatores de risco para a demência.

Os estágios da demência (leve, moderada e grave)

Comprometimento cognitivo leve: a pessoa apresenta alterações sutis, mas que já impactam a sua memória e capacidade de raciocínio. Porém, as mudanças ainda não atrapalham os relacionamentos e o trabalho. Depois, quando a doença avança um pouco mais, os sintomas anteriores se intensificam e é comum que os familiares já percebam as mudanças nos comportamentos. Ocorrem alterações significativas de memória e pensamentos que afetam o funcionamento diário. Muitos ficam até mais agressivos, não conseguem mais expressar seus sentimentos ou se comunicar como antes.

Demência moderada: Geralmente, a pessoa fica ainda mais confusa e esquecida. E, nesta fase, é comum que precise de mais ajuda para realizar as atividades diárias. Podem necessitar de alguém para tomar banho e se alimentar.

Fase grave: A função cerebral fica bastante comprometida e a doença tem um impacto significativo na rotina nas e habilidades diárias. Geralmente, quem tem Alzheimer com demência grave ou severa apresenta dificuldade para falar e se comunicar; requer assistência 24h para cuidados pessoais; não consegue mais se alimentar, tomar banho ou ir ao banheiro ou mesmo andar, ficando acamado.

*Com informações de UOL / Vivabem

- Publicidade -
Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

Mais lidas

Café puro diminui risco de morte, indica nova pesquisa dos EUA

Consumir café puro, sem açúcar ou aditivos, pode diminuir o risco de morte. A descoberta, realizada por pesquisadores americanos, divulgada em junho no The...

Pesquisa revela que 58% dos brasileiros ainda continuam sedentários

Uma pesquisa nacional conduzida pela Brain Inteligência Estratégica revelou que quase metade (42%) da população brasileira adotou a prática de atividades físicas no último...
- Publicidade -
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo

Maca peruana: para que serve e benefícios do alimento

A maca peruana é uma raiz originária da Cordilheira dos Andes, tradicionalmente cultivada em altitudes elevadas do Peru. Rica em nutrientes e compostos bioativos,...

Eliminação das rugas: veja técnica caseira que melhora a pele de forma natural

Beterraba tem várias propriedades para melhorar a pele e pode ser usada em técnica natural contra rugas
- Publicidade -
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas

Conheça os benefícios do chá de hibisco para a saúde

O chá de hibisco é um dos mais conhecidos dos brasileiros pelos benefícios, principalmente para o emagrecimento. Compostos por bioativos como antocianinas, flavonoides e...

Remédios caseiros para nariz entupido: saiba como aliviar a congestão

Saiba porque acontece a condição do nariz entupido e sobre medidas caseiras para resolver o problema, sem remédios
- Publicidade -
ICBEU - Art School
- Publicidade -
Leia também

Café puro diminui risco de morte, indica nova pesquisa dos EUA

Consumir café puro, sem açúcar ou aditivos, pode diminuir o risco de morte. A descoberta, realizada por pesquisadores americanos, divulgada em junho no The...

Pesquisa revela que 58% dos brasileiros ainda continuam sedentários

Uma pesquisa nacional conduzida pela Brain Inteligência Estratégica revelou que quase metade (42%) da população brasileira adotou a prática de atividades físicas no último...

Maca peruana: para que serve e benefícios do alimento

A maca peruana é uma raiz originária da Cordilheira dos Andes, tradicionalmente cultivada em altitudes elevadas do Peru. Rica em nutrientes e compostos bioativos,...

Eliminação das rugas: veja técnica caseira que melhora a pele de forma natural

Beterraba tem várias propriedades para melhorar a pele e pode ser usada em técnica natural contra rugas

Conheça os benefícios do chá de hibisco para a saúde

O chá de hibisco é um dos mais conhecidos dos brasileiros pelos benefícios, principalmente para o emagrecimento. Compostos por bioativos como antocianinas, flavonoides e...

Remédios caseiros para nariz entupido: saiba como aliviar a congestão

Saiba porque acontece a condição do nariz entupido e sobre medidas caseiras para resolver o problema, sem remédios
- Publicidade -
- Publicidade -