Eles prometem o mesmo sabor sem as calorias do açúcar, mas será que os refrigerantes zero são realmente uma escolha melhor? Especialistas em nutrição afirmam que, embora tenham menos impacto calórico do que os refrigerantes comuns, essas versões também não devem ser consumidas de forma indiscriminada.
A principal diferença entre os dois está na composição. O refrigerante comum leva grandes quantidades de açúcar, o que contribui para picos de glicose, ganho de peso e doenças como diabetes e hipertensão. Já o refrigerante zero troca o açúcar por adoçantes artificiais como sucralose, aspartame e acessulfame-K que, apesar de não adicionarem calorias, levantam dúvidas sobre seus efeitos no metabolismo, microbiota intestinal e até no risco de câncer, segundo a nutricionista Daniela Canella, da UERJ.
Para a médica nutróloga Eline Soriano, os refrigerantes zero são uma alternativa para quem quer reduzir o consumo de açúcar, mas ainda assim devem ser consumidos com moderação. “Eles não são piores que os normais, mas também não são bebidas saudáveis”, reforça.
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Os dois são ultraprocessadas e, segundo os especialistas, associadas ao risco de mais de 30 doenças. O endocrinologista Roberto Zagury lembra que o problema está no excesso, não necessariamente no tipo de refrigerante. “Se for para escolher, prefiro o zero, mas sempre com moderação”, diz.
Além dos adoçantes e açúcares, os dois tipos de refrigerante também contêm aditivos como ácido fosfórico e sódio, que, em excesso, podem afetar rins e ossos. O ideal, segundo os especialistas, é buscar alternativas mais saudáveis no dia a dia.