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Uso de antidepressivos pode aumentar risco de morte súbita, aponta estudo

A morte súbita cardíaca é caracterizada pelo óbito inesperado de um indivíduo dentro de um período inferior a 24 horas após o início dos sintomas

Segundo um estudo apresentado durante o Congresso Anual Europeu de Cardiologia, existe uma associação preocupante entre o uso prolongado de antidepressivos e o aumento do risco de morte súbita cardíaca. A pesquisa foi apresentada neste domingo (30/03).

A pesquisa, conduzida por cientistas do Hospital do Coração de Copenhagen, na Dinamarca, analisou dados de saúde de 4,3 milhões de dinamarqueses e apontou que adultos jovens que utilizam esses medicamentos por mais de seis anos têm um risco mais que dobrado em relação a quem nunca fez uso dessas substâncias.

A morte súbita cardíaca é caracterizada pelo óbito inesperado de um indivíduo dentro de um período inferior a 24 horas após o início dos sintomas. O estudo indicou que o risco médio de morte cardíaca súbita para qualquer exposição a antidepressivos foi de 56%, mas a probabilidade aumentava conforme o tempo de uso dos medicamentos.

“Indivíduos que utilizaram antidepressivos por seis anos ou mais apresentaram um risco significativamente maior em comparação com aqueles que fizeram uso por um período entre um e cinco anos ou que nunca tomaram esses remédios”, destacou a cardiologista Jasmin Mujkanovic, autora principal do estudo.

Os cientistas alertam, no entanto, que os dados não apontam uma relação de causalidade direta. Entre as hipóteses levantadas estão alterações nos ritmos cardíacos provocadas pelos antidepressivos, a possibilidade de os medicamentos mascararem sintomas de doenças cardiovasculares e fatores comportamentais associados à depressão, como a demora na busca por atendimento médico e hábitos prejudiciais à saúde.


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O grupo etário entre 30 e 39 anos apresentou os números mais preocupantes, com um risco cinco vezes maior para quem usou antidepressivos por mais de seis anos. Entre 50 e 59 anos, o risco foi quatro vezes maior, enquanto idosos acima dos 70 anos registraram um risco duas vezes superior.

A pesquisa, que considerou prescrições repetidas ao longo de 12 anos, não diferenciou as classes de antidepressivos utilizadas, e os especialistas reforçam a necessidade de novos estudos para entender melhor os mecanismos de cada tipo de medicação.

Diante dos achados, os pesquisadores recomendam monitoramento cardiológico rigoroso durante tratamentos prolongados com antidepressivos, principalmente em adultos jovens, para minimizar riscos e garantir um acompanhamento adequado da saúde cardiovascular dos pacientes.

(*)Com informações do Metrópoles

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Segundo um estudo apresentado durante o Congresso Anual Europeu de Cardiologia, existe uma associação preocupante entre o uso prolongado de antidepressivos e o aumento do risco de morte súbita cardíaca. A pesquisa foi apresentada neste domingo (30/03).

A pesquisa, conduzida por cientistas do Hospital do Coração de Copenhagen, na Dinamarca, analisou dados de saúde de 4,3 milhões de dinamarqueses e apontou que adultos jovens que utilizam esses medicamentos por mais de seis anos têm um risco mais que dobrado em relação a quem nunca fez uso dessas substâncias.

A morte súbita cardíaca é caracterizada pelo óbito inesperado de um indivíduo dentro de um período inferior a 24 horas após o início dos sintomas. O estudo indicou que o risco médio de morte cardíaca súbita para qualquer exposição a antidepressivos foi de 56%, mas a probabilidade aumentava conforme o tempo de uso dos medicamentos.

“Indivíduos que utilizaram antidepressivos por seis anos ou mais apresentaram um risco significativamente maior em comparação com aqueles que fizeram uso por um período entre um e cinco anos ou que nunca tomaram esses remédios”, destacou a cardiologista Jasmin Mujkanovic, autora principal do estudo.

Os cientistas alertam, no entanto, que os dados não apontam uma relação de causalidade direta. Entre as hipóteses levantadas estão alterações nos ritmos cardíacos provocadas pelos antidepressivos, a possibilidade de os medicamentos mascararem sintomas de doenças cardiovasculares e fatores comportamentais associados à depressão, como a demora na busca por atendimento médico e hábitos prejudiciais à saúde.


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A pesquisa, que considerou prescrições repetidas ao longo de 12 anos, não diferenciou as classes de antidepressivos utilizadas, e os especialistas reforçam a necessidade de novos estudos para entender melhor os mecanismos de cada tipo de medicação.

Diante dos achados, os pesquisadores recomendam monitoramento cardiológico rigoroso durante tratamentos prolongados com antidepressivos, principalmente em adultos jovens, para minimizar riscos e garantir um acompanhamento adequado da saúde cardiovascular dos pacientes.

(*)Com informações do Metrópoles

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