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Petroleiros alertam sobre riscos da privatização da refinaria Isaac Sabbá

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Em agosto do ano passado, a Petrobrás e o grupo Ream/ATEM assinaram um pré-contrato de intenção de compra da Refinaria Isaac Sabbá de Manaus (Reman), localizada no Distrito Industrial em Manaus, no valor de R$ 994 milhões. Os possíveis efeitos da transição do complexo para a iniciativa privada foram debatidos em audiência realizada nesta quarta-feira (23) no Senado Federal.

Na reunião, convocada pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), representantes dos petroleiros apresentaram conclusão unânime: a privatização vai resultar em monopólio, desemprego e práticas nocivas ao meio-ambiente. E contestaram o argumento de que o preço dos combustíveis vai diminuir após a venda da refinaria.

“Empresa que não paga o PIS e Cofins não abaixam o peço dos combustíveis. A população enfrenta dificuldades em regiões onde a Petrobrás entregou seus ativos. No Nordete, pais e mães estão perdendo empregos. Quem consegue voltar tem de aceitar salários rebaixados”, relatou Marcus Ribeiro, coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindpetro-AM).

 


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Segundo Ribeiro, essas avaliação baseia-se estudos realizados por universidades e órgãos como o Departamento Intersindical de Estatítsticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ele citou citou registros de demissões e precarização do trabalho no setor petrolífero em estados como Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

“Há seis anos, apontamos risco de desabastecimento do mercado local. Com monopólio regional ligado às refinarias não teremos concorrência, nem diminuição de preços. O governo federal e a atual gestão da Petrobrás mentiram sobre a venda da refinaria da Bahia”, declarou David Bacellar, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Investimentos

O senador Omar Aziz (PSD-AM) se posicionou contra a privatização, mas acrescentou que faltam investimentos para melhorar a planta de refinaria de petróleo no Amazonas, maior produtor do insumo em terra firme do Brasil.

“Sou favor da exploração pelas estatais, que devem ter responsabilidades em nosso país. As empresas vão apenas explorar. (O petróleo) é uma base de energia não-renovável”, avaliou.

O senador Plínio Valéro também manifestou opinião contrária à venda da Reman e disse que solicitou uma audiência com representantes da empresa Atem, que recusaram o convite por questões judiciais. “A finalidade é dar eco ao grito dos petroleiros. Vamos informar aos senadores e às autoridades o que foi apresentado aqui e ajudá-los a formular suas decisões”.

 

Daniel Amorim, da redação

 

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