O vereador Renato Oliveira (MDB), preso no último domingo (23) por suspeita de injúria racial e preconceito, afirmou que moradores do condomínio onde a confusão aconteceu “inventaram um crime” para poder levá-lo à delegacia de Curicica, na Zona Oeste da capital fluminense.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o vereador declarou que a confusão ocorreu por causa do som alto ligado na piscina pelo grupo que estava com ele. Por não haver motivo para a prisão, alguns moradores “que não aceitam” a presença de pessoas da favela “tiveram que inventar um crime” para justificar o chamado da Polícia Militar no local, alegou o presidente da Câmara Municipal de Embu das Artes, na Grande SP.
“A PM disse que eu estava no meu direito, uma vez que já foram atendidas as solicitações a respeito do som. E não satisfeitos, eles tiveram que inventar um crime para que, aí, então, eu pudesse ser conduzido. Sim, eles inventaram. Disseram que eu havia feito comentário racista com um funcionário de lá”, declarou.
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De acordo com testemunhas, o vereador ofendeu moradores e um funcionário com frases racistas. O parlamentar disse que sequer conversou com o funcionário que o acusou de injúria racial.