Ex-integrantes da equipe do vereador Gabriel Monteiro acusaram o parlamentar de ter forjado um ataque a tiros que ele alegou ter sofrido em Quintino, na zona Norte do Rio, em 2021. O caso está sendo investigado pela 29ª DP (Madureira).
Em depoimento anterior, eles afirmaram que traficantes teriam atirado contra um carro utilizado pelo vereador. Após as novas versões, a equipe que atuou na gravação será intimada para prestar depoimento, incluindo o próprio Gabriel Monteiro.
As acusações foram feitas após duas pessoas retificarem depoimentos dados à 29ª DP (Madureira), na Zona Norte do Rio. Robson Coutinho e Heltor Monteiro alegaram, durante novo depoimento, que não houve ataque.
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“Não teve nenhum ataque contra o Gabriel Monteiro. Fomos atender a uma garotinha que era pra receber um presente de aniversário e não estava no local, já tinha acontecido em outro local. Como ele viu que era uma área de risco e um lugar próximo de comunidade, o segurança estava saindo… aí ele viu dois elementos que achou que eram bandidos e começou a falar que foi cercado”, relatou Robson.
O ex-assessor disse ainda que Monteiro pretendia “pressionar” o governador Cláudio Castro a ceder uma escolta para protegê-lo. “Queria pegar escolta com os policiais e os fuzis”, contou.
Segundo eles, os disparos ocorreram quando os policiais militares, que foram chamados pelo parlamentar, chegaram ao local. Antes, não houve tiros.