Não é só o Brasil, Trump puxa briga com Obama, Coca e NFL

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump reforçou, nesta segunda-feira (21/7), o estilo de governar que deixa os observadores da cena política aturdidos e sem entender os passos que ele verdadeiramente quer tomar.

Entre o anúncio do tarifaço aplicado ao Brasil e a mais 27 países, quase todos aliados dos EUA, Trump arrumou tempo para discutir a receita tradicional de um refrigerante e mais fortemente rebatizar dois times de futebol norte americano.

No primeiro caso ele quer forçar a gigante Coca Cola Co, produtor do refrigerante mais vendido do mundo, a mudar a fórmula, trocando o xarope de milho por açucár de cana.

“Conversei com a Coca Cola sobre o uso de açucar de cana de verdade na coca cola nos EUA e eles aceitaram”, disse o presidente. A Coca Cola Co não confirma que vai alterar a receita.

Hoje mais cedo ele comentou que poderá intervir no Distrito de Columbia, onde fica a capital Washington DC, para impedir a construção do novo estádio do Washington Commanders se os dirigentes não aceitarem retomar o nome antigo deste time, Washington Redskin

“Posso impor uma restrição se não mudarem o nome de volta para o original Washington Redskins e se livrarem do ridículo apelido ‘Washington Commanders’. Nao farei acordo para que construam um estádio em Washington”, disse Trump na rede social Truth Social.

O nome Redsking, peles vermelhas, foi abandonado em 2020 após protestos de tribos originárias dos Estados Unidos que consideram o nome uma forma de discriminação histórica com eles.

De nome novo, a franquia da NFL, que organiza o futebol americano, mudou-se para Maryland, mas este ano firmou um acordo com o Distrito de Columbia para voltar a mandar jogos na capital federal.

O mesmo tratamento Trump dirigiu ao time de Beisebol Cleveland Guardians e exigiu que a diretoria retome o nome original Cleveland Indians, nome abandonado em 2021 pelos mesmos motivos que levaram o Redskins mudarem para Commanders.

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Obama entra no alvo do governo Trump

Na última do dia, uma tecnocrata do segundo escalão do governo Trump anunciou que abrirá uma investigação preliminar para verificar a participação criminosa do ex-presidente Barack Obama na disseminação de informações sobre a participação da Rússia na primeira eleição de Trump, em 2016.

De acordo com especialistas norte-americanos, essa estratégia de “atirar para todos os lados” foi ideia do ideológo de Trump, Steve Bannon, defensor da tese que um presidente deve manter a tensão máxima sobre a opinião pública.

Veja o vídeo:

Trump publica vídeo feito por IA de Obama sendo preso na Casa Branca pic.twitter.com/2FPQJ1GoEH

— Rede Onda Digital (@redeondadigital) July 21, 2025