A Turma da Mônica apresentou pela primeira vez um personagem com nanismo. Agora a turminha conta com Bernardo, inspirado em uma história real de um menino de Caxias do Sul (RS) que tem acondroplasia, a forma mais comum de nanismo, doença genética que afeta o crescimento normal dos ossos.
A história de Bernardo será contada no livro ‘Nosso amigo com nanismo’, e irá acompanhar o menino em seu primeiro dia de aula na Escola Limoeiro, onde estudam Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e outros personagens da turminha. Logo que encontram o novo colega, todos começam a questionar sua baixa estatura. A partir daí, ele irá contar sua história, apresentando as dificuldades das pessoas com nanismo e mostrar que somente o conhecimento e a informação podem tornar a nossa sociedade mais inclusiva.
Veja também:
Centenário do Modernismo Brasileiro é tema da 37ª Feira de Livros do Sesc Amazonas
A mãe de Bernardo, Flávia Berti Hoffmann, acredita que a inserção do personagem no universo da Turma da Mônica fará uma grande diferença para todas as pessoas que têm nanismo.
“Temos que nos esforçar para mostrar para a sociedade que as pessoas com nanismo têm o direito de viver uma vida normal, e que o papel de todos é contribuir para que isso ocorra de uma maneira natural, sem preconceito. Sabemos que é importante conversar sobre esses assuntos com as crianças, para que elas cresçam entendendo e respeitando as diferenças, e a Turma da Mônica tem uma ótima aceitação com esse público, então, com certeza, esse personagem vai ter um papel extremamente importante para a causa do nanismo. Ver este livro pronto é a realização de um sonho”, afirma.
Para a Mauricio de Sousa Produções, a criação desse personagem foi um processo muito interessante e prazeroso.
“É com muito orgulho que damos as boas-vindas ao Bernardo! A inclusão e a representatividade fazem parte do dia a dia da Turma da Mônica e é muito bom saber que conseguimos, cada vez mais, retratar tantas crianças ao redor do mundo. Temos certeza de que essa história e esse personagem vão contribuir para melhorar a vida das pessoas com nanismo”, pontua o desenhista.