
Lívia Andrade revela que se despediu da família durante pane em avião; veja

A apresentadora da Rede Globo, Lívia Andrade revelou em entrevista ao Fantástico que se despediu da família durante a pane no avião em que ela viajava com o marido, Marcos Araújo, e o DJ norte-americano Kevin Brauer em São Paulo. A aeronave, vinha de Goiânia e precisou sobrevoar a capital por cerca de 40 minutos antes de conseguir pousar em segurança no aeroporto de Jundiaí, a 60 km da capital paulista.
Lívia contou que conversou com o irmão pelo celular. “Como a gente estava voando baixo, o sinal do telefone começou a funcionar. Nesse momento, comecei a mandar mensagem pro meu irmão. Falei: ‘Alan, a gente não tá conseguindo pousar. Reza pela gente, por favor. Pede pra mãe rezar também’”, disse ela.
“Aí ele respondeu: ‘Calma, vai dar tudo certo’. Se fosse a minha hora, eu entregaria a minha vida. Agradeci a Deus por tudo e pedi: ‘Cuida da minha mãe, do meu irmão…’. Depois, agradeci minha mãe por tudo que ela me deu, pela força, por ter me criado desse jeito. Foi muito especial. Graças a ela, eu estava muito bem naquele momento, preparada pra que ela não sofresse”, revelou ela.
Segundo ela, após o susto, a maneira que vê o mundo mudou. “Quero viver mais intensamente, resolver as coisas com mais agilidade. Tempo é o que a gente tem de mais precioso nessa vida. E é o que a gente menos tem”, falou.
Veja a fala de Lívia:
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Avião em pane
Sete pessoas que estavam em um avião, incluindo a apresentadora da Rede Globo, Lívia Andrade, o namorado e um amigo DJ, viveram momentos de tensão na noite desta quinta-feira (29/5), após um problema no trem de pouso da aeronave que partiu de Goiás com destino a São Paulo e precisou alterar a rota para aterrissar em segurança em Jundiaí, interior paulista.
Segundo o G1, o avião modelo King Air Beechcraft E90, de prefixo PT-LHZ, teve uma falha no sensor do trem de pouso por volta das 19h45.
Início do problema
A piloto ou copiloto da aeronave (não está claro) entrou em contato com a torre de controle perguntando se era possível ver o trem de pouso da aeronave.
A torre respondeu que iria verificar e pediu ajuda a um helicóptero que havia pousado em heliponto do Campo de Marte: “O senhor consegue observar, aí do helicóptero, o trem de pouso?”. A resposta do outro tripulante foi: “Olha, é bem difícil de ver”.
A piloto perguntou de novo: “A torre conseguiu verificar?”, a torre respondeu: “A gente não conseguiu ver com clareza, de noite, assim, ter a verificação. No seu equipamento está constando alguma coisa aí?”
“A luz acendeu aqui, mas ele não deu a transmissão baixando. Verifiquem, por favor, nosso trem de pouso”, reforçou a piloto.
A torre perguntou: “O trem está recolhido, correto?”. O piloto do helicóptero e o heliponto responderam: “Negativo, está embaixo”.
A torre continuou: “A impressão que eu tive, eu coloquei o farol de busca, é que estava recolhido. É melhor conferir mais uma vez. Daqui dá pra ver que está recolhido”.
Em seguida, a torre de controle pediu a confirmação da quantidade de pessoas a bordo e do combustível remanescente. Havia 3 horas e 30 minutos de combustível restantes, com cinco pessoas a bordo, além dos pilotos.
Em seguida, o pouso não foi autorizado. A piloto então comunicou: “A gente vai realizar o procedimento em Jundiaí”.
Ela foi avisada de que lá, naquele momento, os pousos estavam sendo trabalhados apenas com operador via rádio. “Ciente”, disse a piloto, mantendo a decisão.
Pouso do avião
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou em nota que, “por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), informa que a aeronave particular, de matrícula PTLHZ, realizou o pouso normal, em segurança, no Aeroporto de Jundiaí, em São Paulo (SP), às 19:37 do horário local”.
A VOA-SP, que administra o aeroporto de Jundiaí, disse que “uma aeronave de prefixo PT-LHZ, modelo King Air Beechcraft E90, que decolou do estado de Goiás com destino ao Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, registrou um problema no sensor do trem de pouso durante o voo e acionou emergência”.
O fim do comunicado diz que, mesmo após o susto, o trem de pouso do avião funcionou normalmente, sem apresentar falhas.