Imagine a seguinte situação: seu computador é alvo de um vírus que lhe deixar impossibilitado de abrir aquela importante planilha de trabalho, aquele relatório feito no Word, ou então, inutiliza suas músicas, vídeos e até as fotos do seu casamento que estavam salvas em seu HD. Isso acontece quando é infectado com o ransomware.
Nesse cenário, a única esperança de reaver seus arquivos é pagando um resgate em dinheiro por eles. Saiba que estamos falando de uma das pragas mais terríveis quando se fala de ataque cybernético.

O ransomware tem se consolidado como uma das principais ameaças cibernéticas da atualidade, impactando tanto empresas quanto indivíduos, pois se trata de uma ferramenta lucrativa para criminosos, exigindo pagamentos de resgate geralmente em criptomoedas, sem ter muito trabalho para isso.
O vírus é uma categoria de vírus que, ao infectar um sistema, criptografa ou bloqueia os dados da vítima. Os atacantes então exigem um resgate financeiro para liberar o acesso aos arquivos. No entanto, mesmo que o pagamento seja feito, não há garantia de que os dados serão recuperados. Além disso, atender às exigências dos criminosos pode incentivá-los a realizar novos ataques.
É interessante notar que, inicialmente, o ransomware era uma modalidade de ataque mais utilizada contra empresas. Mas desde a pandemia, cada vez mais usuários domésticos vem sendo alvos desses malwares, principalmente quando baixam algum tipo de programa de algum site duvidoso, ou principalmente, usuários mais “levadinhos” que gostam de passar suas madrugadas em páginas de conteúdo adulto.
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Como ocorre a infecção por ransomwares?

Os cibercriminosos utilizam diversas técnicas para disseminar ransomware. Os principais métodos incluem:
- E-mails de phishing: mensagens fraudulentas que simulam ser de fontes confiáveis e induzem a vítima a clicar em links ou baixar anexos maliciosos.
- Exploração de vulnerabilidades: falhas em softwares desatualizados podem ser exploradas para instalar ransomware sem o conhecimento do usuário.
- Downloads maliciosos: sites comprometidos podem forçar a instalação de ransomware sem o consentimento da vítima.
- Acessos remotos não seguros: ataques via Remote Desktop Protocol (RDP) têm sido comuns, especialmente com o crescimento do trabalho remoto.
Principais tipos de ransomware
Os ataques de ransomware podem ocorrer de diferentes formas. Os tipos mais comuns são:
- Scareware: exibe alertas falsos informando que o sistema foi infectado e exige pagamento para a remoção do suposto problema.
- Screen lockers: bloqueia a tela do computador, impedindo o acesso ao sistema e exigindo pagamento para desbloqueá-lo.
- Ransomware de criptografia: o mais perigoso, criptografa arquivos essenciais e só libera o acesso após o pagamento do resgate. Dessa forma, seus arquivos ficam totalmente inutilizados.
Pagar ou não pagar o resgate?
Especialistas em segurança recomendam não pagar o resgate, pois isso incentiva novos ataques e não garante a recuperação dos dados. No entanto, em alguns casos extremos, onde a perda de informações pode ser irreversível, algumas empresas optam pelo pagamento como último recurso.

Para se proteger de um ransomware, ou de qualquer outro tipo de vírus, basta manter boas práticas de segurança, como atualizações regulares de software, backups de dados frequentes e treinamento de usuários sobre segurança de e-mail, podem diminuir as chances de que isso tenha impacto sobre uma organização ou mesmo sobre uma pessoa física.