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Em 13 anos, taxa de desemprego atinge menor patamar desde início da série histórica

Em 13 anos, taxa de desemprego atinge menor patamar desde início da série histórica

Dados do IBGE mostram que índice de desemprego no Brasil ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro de 2024 (Foto: Miguel Ângelo/CNI)

A taxa de desemprego caiu no Brasil e atingiu o menor patamar dos últimos 13 anos ao ficar em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. Esse é o menor índice registrado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%. A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.

O levantamento mostra que 6,8 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho (população desocupada), ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). Isso representa o menor contingente de desempregados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.


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Outros recordes

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu para 58,7%, novo recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 0,8 ponto percentual no trimestre (57,9%) e 1,5 ponto percentual (57,2%) no ano.

O número de empregados no setor privado (53,4 milhões) foi recorde também, com altas de 1,9% (mais 995 mil pessoas) no trimestre e de 5% (mais 2,5 milhões de pessoas) no ano.

A massa de empregados com carteira assinada no setor privado bateu outro recorde: 39 milhões, com alta de 1,2% (mais 479 mil pessoas) no trimestre e de 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano.

O volume de empregados sem carteira no setor privado (14,4 milhões) é mais um recorde, com altas de 3,7% (mais 517 mil pessoas) no trimestre e de 8,4% (mais 1,1 milhão de pessoas) no ano.

O número de empregados no setor público (12,8 milhões) também é o maior já registado, ficando estável no trimestre e subindo 5,8% (699 mil pessoas) no ano. Já os trabalhadores por conta própria (25,7 milhões) mostraram estabilidade nas duas comparações, enquanto a massa de trabalhadores domésticos (6 milhões) cresceu 2,3% (mais 134 mil pessoas) no trimestre e permaneceu estável no ano.

Todos esses dados indicam uma melhora nas condições financeiras dos trabalhadores brasileiros, refletindo um cenário mais positivo no mercado de trabalho

*Com informações do R7, JP News e Agência Brasil