A taxa de desemprego caiu no Brasil e atingiu o menor patamar dos últimos 13 anos ao ficar em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. Esse é o menor índice registrado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%. A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.
O levantamento mostra que 6,8 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho (população desocupada), ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). Isso representa o menor contingente de desempregados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.
Leia mais:
Desemprego cai para 6,8% no trimestre encerrado em julho: É menor taxa desde 2012
Taxa de desemprego fica em 7,5% no primeiro trimestre deste ano, a menor desde 2014
Outros recordes
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu para 58,7%, novo recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 0,8 ponto percentual no trimestre (57,9%) e 1,5 ponto percentual (57,2%) no ano.
O número de empregados no setor privado (53,4 milhões) foi recorde também, com altas de 1,9% (mais 995 mil pessoas) no trimestre e de 5% (mais 2,5 milhões de pessoas) no ano.
A massa de empregados com carteira assinada no setor privado bateu outro recorde: 39 milhões, com alta de 1,2% (mais 479 mil pessoas) no trimestre e de 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano.
O volume de empregados sem carteira no setor privado (14,4 milhões) é mais um recorde, com altas de 3,7% (mais 517 mil pessoas) no trimestre e de 8,4% (mais 1,1 milhão de pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público (12,8 milhões) também é o maior já registado, ficando estável no trimestre e subindo 5,8% (699 mil pessoas) no ano. Já os trabalhadores por conta própria (25,7 milhões) mostraram estabilidade nas duas comparações, enquanto a massa de trabalhadores domésticos (6 milhões) cresceu 2,3% (mais 134 mil pessoas) no trimestre e permaneceu estável no ano.
Todos esses dados indicam uma melhora nas condições financeiras dos trabalhadores brasileiros, refletindo um cenário mais positivo no mercado de trabalho
*Com informações do R7, JP News e Agência Brasil