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Aplicativos de namoro registram queda na procura; Saiba os motivos

O interesse dos brasileiros por aplicativos de namoro já não é tão alto quanto no início de 2014, após o pico dos APPs no país.

Imagem: Reprodução da Internet
Imagem: Reprodução da Internet

A queda no número de usuários

No primeiro trimestre de 2022, o Tinder tinha 5,4 milhões de usuários ativos no Brasil. No terceiro trimestre do mesmo ano, o número caiu para 4,1 milhões e, no mesmo período, os downloads semanais recuaram 23%.


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Frustrações

O professor de educação física Diego Moraes, de 32 anos, é só mais um entre os milhões de brasileiros que abandonou os aplicativos de relacionamento.

Ele contou ao Infomoney que, após o término de um namoro, resolveu baixar o aplicativo para buscar amizades, mas cansou emocionalmente de se envolver com pessoas por causa das frustrações.

“Por haver tantas opções disponíveis, as mensagens são menos respondidas. E quando há um encontro, se a expectativa do outro não for atendida, já era, não vai ter outro date ou mais conversas. Tenho preferido não passar por essas emoções”, disse ele.

Pico e queda dos APPs de namoro no mundo

Os downloads anuais do Tinder, maior aplicativo de relacionamento do mundo, caíram mais de um terço em relação ao pico de 2014.

Imagem: Reprodução da Internet
Imagem: Reprodução da Internet

O Bumble, outro famoso aplicativo de namoro, afirma que os usuários estão interessados em namoro com pouca pressão.

“Um em cada três usuários do Bumble nos EUA diz que está ‘namorando lentamente’ e indo em menos ‘dates’ para priorizar sua saúde mental quando se trata de namoro”, disse.

Desinteresse da Geração Z

A Agência de pesquisa Savanta mostrou em um estudo que os jovens estão sentindo fadiga emocional com os aplicativos de namoro.

Mais de 90% das pessoas nascidas entre 1997 e 2012, se sentem frustradas com aplicativos de namoro, segundo a pesquisa.

“O momento estranho em que nos encontramos é que os aplicativos estão em declínio, pelo menos culturalmente, mas ainda não surgiu um substituto”, diz Kathryn Lindsay, escritora de tendências da internet e pesquisadora.

Segundo ela, a pandemia incentivou ainda mais este problema, já que muitos jovens da Geração Z não tiveram oportunidades para desenvolver habilidades sociais através de interações pessoais.

Superficialidade

Segundo Benson Zhou, professor assistente da Universidade de Nova York, Xangai, que estuda sexualidade e mídia digital, os aplicativos de namoro dão um ar de “superficialidade” aos relacionamentos.

“A pessoa não é tão concreta”, disse ele. “Elas são refletidas por meio de números”.

A falta de conexões profundas

Uma criadora de conteúdo de mídia social em Joanesburgo, na África do Sul, identificada como Foyin Ogunrombi, de 27 anos, fez uma reflexão profunda sobre os aplicativos de namoro.

Ela disse já ter conhecido todo o tipo de pessoa, desde traficantes até homens dispostos a trocar fotos dos órgãos genitais deles. Mas a falta de se envolver de verdade com alguém é quase impossível.

“Onde está a conversa? Onde está o conhecimento mútuo? Onde está a brincadeira?”, disse ela. “Não parece haver essa conexão natural, esse crescimento e desenvolvimento naturais em uma conversa”.

*Com informações da CNN e Infomoney

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