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Números da PNAD-Contínua mostram fragilidade do sindicalismo praticado no Amazonas

Dos mais de 1,9 milhão de pessoas que compunham a força de trabalho do Estado, em 2024, menos de 100 mil estavam associados a um sindicato
21/11/25 às 11:03h
Números da PNAD-Contínua mostram fragilidade do sindicalismo praticado no Amazonas

Faturamento do Polo Industrial de Manaus atinge R$ 147 bilhões em oito meses (Foto: EBC)

O Amazonas tinha 3,2 milhões de pessoas , de 14 anos ou mais de idade em 2024, sendo que deste contingente 1,8 milhão de pessoas estavam empregadas em 2024. Do total de pessoas ocupadas, apenas 98 mil (5,5%) estavam associadas a sindicato, sendo 72 mil homens e 26 mil mulheres.  Os números são da A PNAD Contínua Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2024, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Ao todo, 1,9 milhão estavam na força de trabalho (população ocupada e desocupada) e 1,2 milhão estavam fora da força de trabalho (não trabalhavam e não buscavam trabalho). No Brasil, o percentual de pessoas ocupadas associadas foi de 8,9% e na Região Norte 7,0%.

Em Manaus, havia 1 milhão de pessoas ocupadas, sendo que 1,12 milhão de pessoas estavam na força de trabalho e 702 mil pessoas estavam fora da força de trabalho.

Entre os 1,8 milhão de pessoas, de 14 anos ou mais ocupadas, no Amazonas, ano passado, 1 milhão eram homens e 718 mil mulheres. Ao todo 1,7 milhão de pessoas trabalhavam em turno diurno e 83 mil em turno noturno ou parcialmente noturno. Do total dos que trabalham de dia, 1.000 eram homens e 696 mil eram mulheres.


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Setor público é o que mais emprega no Amazonas

Do total de 1,8 milhão de pessoas ocupadas,  371 mil trabalhavam em atividade de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais(20,9%). Na sequência vinha os 309 mil empregados que  atuavam na atividade de Comércio reparação de veículos automotores e motocicletas (17,4%).

Veja outros grandes grupos de trabalhadores:

  • 266 mil trabalhavam na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (15%);
  • 221 mil eram da Indústria em geral (12,4%);
  • 127 mil estavam ocupados em atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (7,1%);
  • 116 mil estavam em atividades de Construção (6,5%);
  • 106 mil trabalhavam em atividades de Transporte, armazenagem e correio (6,0%);
  • 95 mil estavam ocupados em atividades de Alojamento e alimentação (5,3%);
  • 88 mil trabalhavam em Outros serviços (4,9%);
  • 80 mil trabalhavam com Serviços domésticos (4,5%).