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    InícioEconomia

    Indústria dos games em crise? produtos sobem de preço e preocupa consumidores

    A alta dos preços pode prejudicar o consumo dos videogames, principalmente no Brasil

    Economia
    (Foto: reprodução)
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      4 de maio de 2025 às 15:00

      Nos últimos dez anos, a indústria dos videogames cresceu de maneira impressionante. Só em 2023, o mercado global de jogos atingiu US$ 183,9 bilhões, com um crescimento anual de 0,5%, impulsionado, em grande parte, pela pandemia de covid-19, período em que se observou um aumento no consumo. Em 2021, por exemplo, 75% dos brasileiros passaram a jogar videogame com mais frequência, segundo dados divulgados pela “Pesquisa Games Brasil”.

      Esse crescimento se reflete nas movimentações internas da indústria. Nos últimos anos, grandes nomes de Hollywood e da música participaram da produção de importantes títulos, como o diretor Guillermo del Toro e o ator Norman Reedus, que atuaram no sucesso Death Stranding, publicado pela Sony Interactive em 2019, para a plataforma PlayStation 4.

      O grande consumo de jogos, no entanto, pode ser prejudicado por práticas abusivas de preços, que afetam boa parte da comunidade — especialmente no Brasil, onde o videogame sempre foi considerado um hobby de luxo.

      Microsoft aumenta valor dos consoles, acessórios e jogos

      (Foto: divulgação)

      A Microsoft, dona da plataforma Xbox, anunciou um aumento de US$ 80 no preço do console Xbox Series S, a versão mais econômica da atual geração, o Xbox Series X. Nos Estados Unidos, o aparelho custa US$ 279,99, enquanto no Brasil passa a valer R$ 3.990,00. Antes do reajuste, a versão com armazenamento SSD de 1 TB podia ser adquirida por R$ 2.700,00 — valor que já era considerado alto para os padrões brasileiros.

      O aumento também atingiu os acessórios: o controle sem fio padrão do Xbox, que antes custava R$ 340,00, agora é vendido por R$ 649,00. Já os jogos lançamentos, que anteriormente custavam R$ 350,00, passaram a valer entre R$ 450,00 e R$ 500,00, especialmente na pré-venda.

      Nintendo e sua política de preços

      (Foto: divulgação)

      Mas não foi apenas a Microsoft que anunciou aumentos. Em abril de 2025, a empresa japonesa Nintendo revelou o lançamento do novo Nintendo Switch 2, que custará US$ 450 nos Estados Unidos e R$ 4.499,00 no Brasil — um preço que excede o valor da conversão direta do dólar. O valor causou indignação até mesmo no mercado americano. A Nintendo chegou a desativar os comentários em suas redes sociais, devido ao feedback negativo sobre a precificação.


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      Além do console caro, a empresa também anunciou um aumento de US$ 20 no valor dos jogos produzidos por seus próprios estúdios — conhecidos na comunidade gamer como first-party (e não thirdy party, como erroneamente citado por alguns). Assim, os títulos da Nintendo passam a custar US$ 80 em versões digitais e US$ 90 nas edições físicas — valores acima do padrão atual de mercado, que gira em torno de US$ 60.

      No Brasil, o jogo que acompanha o lançamento do Switch 2, Mario Kart World, custa nada menos que R$ 500,00. Apesar das críticas, as lojas Amazon e Kabum, revendedoras oficiais da Nintendo no Brasil, anunciaram que o estoque do novo console esgotou-se em menos de 30 minutos após o início da pré-venda.

      Sony aumenta serviços no Brasil

      (Foto: divulgação)

      Até o momento, a Sony, fabricante do PlayStation, não anunciou aumentos no preço do console PlayStation 5 ou de seus jogos — pelo menos no Brasil. No entanto, o serviço de assinatura PlayStation Plus, que oferece um catálogo mensal de jogos, sofreu um reajuste considerado abusivo no país.

      A assinatura anual, que custava R$ 512,00, foi reajustada para R$ 619,00 em maio, sem aviso prévio e sem que houvesse aumento similar nos Estados Unidos para justificar o novo valor. Diante das práticas da concorrência, espera-se que, até o fim do ano, a Sony também reajuste os preços de seus consoles, jogos e acessórios.

      Crise à vista?

      Embora os aumentos abusivos ainda não tenham se refletido diretamente no consumo, o cenário pode mudar em breve. A cada ano, o público se torna mais exigente. Desenvolver um jogo torna-se mais caro a cada nova geração de plataformas, mas o consumidor final não enxerga melhorias proporcionais — ao contrário, os jogos AAA (ou “triplo A”) têm se mostrado cada vez mais repetitivos, com menor qualidade e repletos de bugs, que comprometem a experiência do jogador.

      (Foto: divulgação)

      Não por acaso, algumas empresas tradicionais do mercado vêm enfrentando problemas financeiros, como é o caso da francesa Ubisoft, que sofreu uma queda de 5,1% na bolsa em 2024, após o lançamento problemático de Star Wars Outlaws. As vendas abaixo do esperado forçaram a empresa a adiar e até suspender o lançamento de diversos títulos previstos para 2025. Atualmente, a Ubisoft luta para não precisar vender suas propriedades intelectuais ou fechar as portas.

      O exemplo da Ubisoft é apenas um entre muitos que preocupam a indústria, que teme enfrentar um novo “crash dos videogames” — referência à crise econômica de 1983, quando o mercado colapsou devido à saturação de consoles e jogos de baixa qualidade. Hoje, os jogos estão cada vez mais caros e menos satisfatórios. Se a indústria insistir em aumentar os preços sem entregar qualidade, um novo colapso — desta vez ainda mais grave — pode estar se aproximando.

       

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      Nos últimos dez anos, a indústria dos videogames cresceu de maneira impressionante. Só em 2023, o mercado global de jogos atingiu US$ 183,9 bilhões, com um crescimento anual de 0,5%, impulsionado, em grande parte, pela pandemia de covid-19, período em que se observou um aumento no consumo. Em 2021, por exemplo, 75% dos brasileiros passaram a jogar videogame com mais frequência, segundo dados divulgados pela “Pesquisa Games Brasil”.

      Esse crescimento se reflete nas movimentações internas da indústria. Nos últimos anos, grandes nomes de Hollywood e da música participaram da produção de importantes títulos, como o diretor Guillermo del Toro e o ator Norman Reedus, que atuaram no sucesso Death Stranding, publicado pela Sony Interactive em 2019, para a plataforma PlayStation 4.

      O grande consumo de jogos, no entanto, pode ser prejudicado por práticas abusivas de preços, que afetam boa parte da comunidade — especialmente no Brasil, onde o videogame sempre foi considerado um hobby de luxo.

      Microsoft aumenta valor dos consoles, acessórios e jogos

      (Foto: divulgação)

      A Microsoft, dona da plataforma Xbox, anunciou um aumento de US$ 80 no preço do console Xbox Series S, a versão mais econômica da atual geração, o Xbox Series X. Nos Estados Unidos, o aparelho custa US$ 279,99, enquanto no Brasil passa a valer R$ 3.990,00. Antes do reajuste, a versão com armazenamento SSD de 1 TB podia ser adquirida por R$ 2.700,00 — valor que já era considerado alto para os padrões brasileiros.

      O aumento também atingiu os acessórios: o controle sem fio padrão do Xbox, que antes custava R$ 340,00, agora é vendido por R$ 649,00. Já os jogos lançamentos, que anteriormente custavam R$ 350,00, passaram a valer entre R$ 450,00 e R$ 500,00, especialmente na pré-venda.

      Nintendo e sua política de preços

      (Foto: divulgação)

      Mas não foi apenas a Microsoft que anunciou aumentos. Em abril de 2025, a empresa japonesa Nintendo revelou o lançamento do novo Nintendo Switch 2, que custará US$ 450 nos Estados Unidos e R$ 4.499,00 no Brasil — um preço que excede o valor da conversão direta do dólar. O valor causou indignação até mesmo no mercado americano. A Nintendo chegou a desativar os comentários em suas redes sociais, devido ao feedback negativo sobre a precificação.


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      No Brasil, o jogo que acompanha o lançamento do Switch 2, Mario Kart World, custa nada menos que R$ 500,00. Apesar das críticas, as lojas Amazon e Kabum, revendedoras oficiais da Nintendo no Brasil, anunciaram que o estoque do novo console esgotou-se em menos de 30 minutos após o início da pré-venda.

      Sony aumenta serviços no Brasil

      (Foto: divulgação)

      Até o momento, a Sony, fabricante do PlayStation, não anunciou aumentos no preço do console PlayStation 5 ou de seus jogos — pelo menos no Brasil. No entanto, o serviço de assinatura PlayStation Plus, que oferece um catálogo mensal de jogos, sofreu um reajuste considerado abusivo no país.

      A assinatura anual, que custava R$ 512,00, foi reajustada para R$ 619,00 em maio, sem aviso prévio e sem que houvesse aumento similar nos Estados Unidos para justificar o novo valor. Diante das práticas da concorrência, espera-se que, até o fim do ano, a Sony também reajuste os preços de seus consoles, jogos e acessórios.

      Crise à vista?

      Embora os aumentos abusivos ainda não tenham se refletido diretamente no consumo, o cenário pode mudar em breve. A cada ano, o público se torna mais exigente. Desenvolver um jogo torna-se mais caro a cada nova geração de plataformas, mas o consumidor final não enxerga melhorias proporcionais — ao contrário, os jogos AAA (ou “triplo A”) têm se mostrado cada vez mais repetitivos, com menor qualidade e repletos de bugs, que comprometem a experiência do jogador.

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