O presidente do Boi Caprichoso, Rossy Amoedo, rebateu, na tarde desta quarta-feira (2/7) em entrevista exclusiva ao programa “Meio dia com Jefferson Coronel”, as críticas feitas pelo prefeito de Parintins, Matheus Assayag, sobre o posicionamento dele após o resultado do 58º Festival Folclórico, realizado na Ilha da Magia, na segunda-feira (30/06).
Ontem eu fui chamado de irresponsável, imaturo pelo prefeito. Acho que a imaturidade não partiu de mim, a irresponsabilidade não partiu de mim, quando o prefeito e a comissão tinha conhecimento dos fatos que nós passamos para ele”, disse ele.
Rossy pontuou que não considera que tenha cometido um erro.
“Ali passou pulso para tomar uma decisão. Não adianta transferir a culpa para mim que o erro foi meu, que o erro não foi meu”, comentou.
“Nós poderíamos sim naquele momento lá atrás dizer o caprichoso não vai entrar na arena porque ele vai ser prejudicado de alguma forma, mas por compromisso, por responsabilidade e por ter pulso, coisa que a comissão não teve para tomar as devidas decisões pode chegar onde chegou”, completou ele.
Veja a fala de Rossy:
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Prefeito de Parintins critica presidente do Caprichoso
O prefeito do município, Matheus Assayag, se pronunciou na tarde desta terça-feira (1º/7) em uma live feita pela Prefeitura de Parintins e afirmou que o Boi Garantido seria o campeão mesmo sem a participação dos dois jurados mais criticados pelo Boi Caprichoso.
Durante o discurso, Assayag foi enfático ao comentar as acusações de suposta parcialidade dos jurados Marcos Moreira e Hylnara Vidal, que tiveram suas condutas questionadas pela diretoria do Caprichoso após a apuração das notas.
“Se a jurada Hylnara não fosse jurada, ainda assim o Garantido ganharia o festival. Se o Marcos não fosse jurado, ainda assim o Garantido ganharia o festival. Se os dois não fossem jurados, o Caprichoso ganharia por dois ou três décimos. Agora, se tivessem dois outros jurados no lugar deles e esses dessem um décimo a menos por noite, o Garantido ainda poderia empatar ou vencer”, afirmou o prefeito.
Assayag reforçou que não está defendendo jurados ou instituições, mas apresentou números que, segundo ele, desmontam a tese de que o Caprichoso teria sido prejudicado de forma decisiva.
“Entenderam ou querem que eu desenhe? O Caprichoso só pediu a impugnação do Marcos. Não pediu da Iunara. E mesmo que a comissão tivesse aceitado, os cálculos mostram que o Garantido ainda assim venceria”, disse.
O prefeito também afirmou que os números são baseados em projeções feitas por sua equipe, sem interferência na comissão julgadora.
“Eu não tenho procuração de ninguém para defender nada. Estou falando com base em contas. Basta fazer os cálculos”, finalizou.
A declaração deve gerar novas reações nos próximos dias, especialmente diante do pedido formal de anulação do resultado que deve ser protocolado pelo Caprichoso ainda esta semana.
Veja a fala do prefeito: