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VÍDEO: Eduardo chama Moraes de ‘psicopata’ e julgamento de Bolsonaro de ‘circo’

Em um vídeo nas redes sociais, o filho de Bolsonaro classificou a análise da Corte como um “jogo de cartas marcadas”
VÍDEO: Eduardo chama Moraes de ‘psicopata’ e julgamento de Bolsonaro de ‘circo’

Deputado federal Eduardo Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) divulgou, nesta terça-feira (9/9), um vídeo nas redes sociais comentando o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-chefe do Executivo é réu em um processo que investiga seu suposto envolvimento em uma trama golpista para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.

No vídeo, Eduardo Bolsonaro classificou a análise da Corte como um “jogo de cartas marcadas” e comparou o processo a uma “inquisição”.

“O preço que as pessoas simples e humildes estão pagando para esse psicopata [Alexandre de Moraes], que veste uma toga da Suprema Corte, alcançar o seu objetivo, porque ele acha que encarcerando Bolsonaro ele vai destruir todo o movimento que por ele é liderado”, afirmou o parlamentar, em referência ao ministro.

Veja:


Saiba mais:


Julgamento no STF

A 1ª Turma do STF, formada por cinco, dos onze ministros da Corte, retomou o julgamento nesta terça-feira (9). Além de Bolsonaro, outras sete pessoas são acusadas de participação na tentativa de golpe de Estado. As sessões continuam ao longo da semana, até sexta-feira (12).

Os primeiros votos foram dos ministros Alexandre de Moraes, relator do processo, e Flávio Dino, que se manifestaram pela condenação de Bolsonaro e dos demais acusados. Na sequência, deverão votar Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Não há prazo definido para a conclusão dos votos, mas a expectativa é que a decisão seja conhecida ainda na sexta-feira, incluindo a definição da dosimetria das penas.

Réus e acusações

Além de Jair Bolsonaro, respondem ao processo: Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o grupo de integrar uma organização criminosa armada, tentar a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, além de tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Se condenado, Jair Bolsonaro pode pegar entre 12 e 43 anos de prisão. Em caso de sentença definitiva, a pena deverá ser cumprida em sala especial na Penitenciária da Papuda ou na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.