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Em Manaus, alguns pontos turísticos lotam enquanto outros são esquecidos

Alguns lugares se tornaram parada obrigatória para turistas, enquanto outros, apesar de seu valor, são menos visitados
Em Manaus, alguns pontos turísticos lotam enquanto outros são esquecidos

(Foto: Rafael Zart/Ascom/Cidadania)

Manaus é uma cidade de contrastes impressionantes. Capital que cresce cercada pela floresta amazônica, ela mistura patrimônio histórico, cultura e muita riqueza natural. Alguns lugares se tornaram parada obrigatória para turistas, enquanto outros, apesar de seu valor, são menos visitados.

A valorização desses espaços está ligada à própria história de Manaus, que comemora o aniversário em 24 de outubro, data de sua fundação em 1669. O turismo ganhou força a partir da era da borracha, quando a cidade passou a atrair estrangeiros fascinados pela riqueza da floresta e pela arquitetura europeia. Hoje, o setor é impulsionado pelo Mapa do Turismo Brasileiro, que orienta políticas públicas para fortalecer a infraestrutura e dar visibilidade a diferentes atrativos.

Entre os mais visitados, o Teatro Amazonas é o grande símbolo da era da borracha e continua sendo um dos cartões-postais mais fotografados da cidade. O Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o tradicional Mercadão, encanta com sua arquitetura histórica, cheiros e sabores típicos.

(Foto: Rafael Zart/Ascom/Cidadania)

A Praia da Ponta Negra é outro destino disputado, especialmente ao pôr do sol, quando o rio Negro se transforma em um cenário de cores intensas.

(Foto: João Viana/Arquivo Semcom)

A moderna Ponte Rio Negro oferece uma vista panorâmica e liga a capital a municípios vizinhos, especialmente Iranduba, localizado na Região Metropolitana.

(Foto: Chico Batata/Agecom)

Enquanto o Encontro das Águas impressiona pela junção dos rios Negro e Solimões sem que suas cores se misturem.

(Foto: Amazônia Real)

Mas a cidade guarda tesouros que ainda recebem pouca atenção ou precisam de revitalização, como o Parque dos Bilhares, localizado no bairro Chapada, zona Centro-Sul, entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery. Com seus espaços de lazer e cultura, o local é mais conhecido pelos moradores do que pelos visitantes atualmente.

(Foto: Dhyeizo Lemos/Semcom)

Outro ponto é área da Manaus Moderna, que vive um momento delicado, marcado pelo avanço do uso e comércio de drogas, que afeta a rotina de comerciantes, moradores e inviabiliza o movimento de turistas. Apesar da movimentação de pessoas em frente à cidade, o espaço segue esquecido pelos turistas. No entanto, essa realidade está preste a mudar, pois há um projeto de reforma de um novo porto para Manaus.

(Foto: Divulgação/IPAAM)

O Palacete Provincial não é um destino certo dos turistas, mas abriga quatro museus diferentes, tudo isso em um prédio com mais de 150 anos. É visitado apenas quando há guia turístico ou por estudantes em excursões.

(Foto: Secretaria de Cultura e Economia Criativa/Marcely Gomes)

O Museu da Amazônia também é um dos poucos pontos turísticos pouco visitados. É um dos destinos mais fascinantes de Manaus para quem deseja vivenciar de perto a riqueza natural da região. Localizado dentro da Reserva Florestal Adolpho Ducke, o espaço reúne ciência, turismo e preservação em um ambiente único, que convida o visitante a conhecer a floresta por dentro. O museu ocupa 100 hectares — o equivalente a um quilômetro quadrado — de mata preservada, administrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Trata-se de uma área de floresta de terra firme que há mais de seis décadas serve de campo para estudos científicos, cujos resultados hoje ajudam a contar a história da biodiversidade amazônica.

(Foto: Divulgação)

Além desses locais, Manaus também ganhou novos pontos turísticos há aproximadamente um ano, como o Mirante Lúcia Almeida, no centro de Manaus, e o Parque Gigantes da Floresta, inaugurado recentemente entre as zonas Leste e Norte.