O G.R.E.S Vila da Barra tem a honra de contar a história do ilustre malandro que por sua vez é orgulho de muita gente, de um povo que luta com fé e esperança, que buscam no rei da malandragem a GINGA de passar pelos percalços da vida. A escola de samba entra na avenida às 22h40 da noite deste sábado 03 de fevereiro de 2024.
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A Vila desenvolveu um tema que contou a trajetória de José dos Anjos, culminando um dos maiores legados trazido aos filhos que o seguem. A narrativa do Samba é a alegria, o desenvolvimento e ancestralidade trazida dessa grande entidade chamado Seu Zé Pelintra, com toda sua elegância e sabedoria.
Confira momentos do desfile:
Seu Carlos, 60 anos, que fazia o papel do preto velho, disse que a expectativa estava muito grande, pois além desta escola irá desfilar em mais duas. Outro ponto que chamou a atenção foi a mestre de percussão da bateria, que está grávida. Detalhe no vídeo abaixo
Seu Orlando, cadeirante, também fez questão de aproveitar o desfile na escola de seu coração.
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Enredo
O MALANDRO CHEGOU
Senhor da resiliência, mestre do jogo de cintura, das rodas de capoeira. Punhal na mão, chapéu Panamá, sapato lustrado e o andar na ginga da malandragem. Com o jeitinho brasileiro, pai dos mais necessitados, dele o negro herdou condições de sobrevivência da hostilidade, discriminação e ao racismo Saravá, saravá seu Zé!
Na ginga do malandro, reina a história daquele que é o rei da Malandragem. Hoje nossa viagem vem do sertão de Pernambuco, contanto a trajetória do pequeno José dos Anjos, que com 8 anos perdeu sua família fugindo da seca do sertão de Pernambucano a caminho de Recife.
Nessa viagem seus pais foram acometidos de uma doença desconhecida e fatal. Desde então órfão de pai e mãe, cresceu nas ruas, assim, foi criado na religião nordestina,
do pé da jurema e catimbó, menino negro criado sem pai e sem mãe, veio para continuar sua trajetória no Rio de janeiro, vivendo no morro, entre becos e vielas onde para sua sobrevivência foi menino de recado dos malandros e mulheres da vida. Dormindo em meio a boêmia, tornou-se um jovem ágil no manuseio da faca para se defender. Até mesmo a polícia o temia. Trouxe ao Rio de Janeiro o seu conhecimento da cura através das ervas, isso o deixou mais importante na favela onde morava.
O malandro se destacava por sua vestimenta; paletó de linho branco, sapatos vermelho e branco sempre lustrado, chapéu paraná e sua marcante gravata vermelha, firmando sempre o velho ditado “É MELHOR ANDAR SOZINHO DO QUE MAL ACOMPANHADO”. PILINTRA CHEGOU!
Veja fotos do desfile:
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