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Carnaval 2024: Unidos do Alvorada leva ao Sambódromo o “sonho de uma mãe africana”

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O Grêmio Recreativo Escola de Samba (GRES) Unidos do Alvorada buscou em um conto afro-brasileiro a inspiração para o carnaval deste ano. “Adetutu – O sonho de uma mãe africana” é o enredo que a agremiação levou para a Avenida do Samba, no Sambódromo de Manaus. A escola foi a primeira, às 20h, a desfilar neste sábado, 3 de fevereiro.

A Escola Unidos do Alvorada, sacudiu sua torcida especial do bairro da zona Oeste de Manaus. Conseguiu fechar o desfile dentro do tempo estipulado, sem nenhuma ocorrência.

No ano passado, agremiação do bairro Alvorada, zona Centro-Oeste da capital, ficou em sétimo lugar com 265.4 pontos, com o tema “Obu Manaó – O Alvorecer da Cura sob Benção do Céu – Anauê Samel”, sobre a história do fundador do grupo Pró-Saúde e Samel. Para esse ano, a escola leva para a avenida um enredo que aborda o período de escravidão no Brasil e também a intolerância religiosa.


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Confira momentos do desfile:

Enredo

Transmitindo a força de uma mulher, uma mãe capturada e arrancada de seus filhos com lagrimas nos olhos, lagrimas que já não poderiam mais enxugar, jogada ao léu no porão de um tumbeiro que tinha como destino uma terra desconhecida. Uma mulher forte que por um momento deixa sua fé esvaecer até que ouve deuses falando em seu ouvido como uma canção de ninar, que se junta ao balanço do mar e lhe traz o sono profundo, onde em seu sonho presenciaria a criação do mundo por seus deuses Yorubas.

Elias Mariano/Rede Onda Digital

 

Elias Mariano/Rede Onda Digital

Do Orum nasce o Aye, e deuses são criados para ensinar o homem a cultivar o melhor do mundo. Deuses que deixariam heranças a seus filhos de fé, filhos que levariam consigo toda uma tradição, toda uma hierarquia que não deixariam morrer e por essas rotas além do mar chegariam a tal terra desconhecida onde sofreriam com a escravidão e com a imposição religiosa, mas jamais deixariam o culto a seus ancestrais morrer e com a resistência nasce essa religião de sua matriz, matriz negra, de matriz guerreira que atravessou o tempo que vive até hoje entre nós, exemplo de África viva que não se deixa calar.

Brava gente que trouxe a semente que ao plantar nasceu o culto afrodescendente, o culto que uns chamam de macumba. Até somos instrumento, mas instrumento do sagrado, instrumento de fé, fé que cura, que alimenta, que acolhe e reestrutura, somos o culto chamado de candomblé.

Mais fotos:

Elias Mariano/Rede Onda Digital
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