VÍDEO: Homem mata companheira e simula acidente de carro para encobrir feminicídio

Corpo da vítima passou por uma nova autópsia que apontou indícios de asfixia (Foto: Reprodução/Itatiaia).
A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) prendeu, na segunda-feira (15/12), um homem de 43 anos, suspeito de matar a companheira e simular um acidente de carro para encobrir o crime. De acordo com as investigações, no domingo (14), o suspeito matou a mulher, a colocou no banco do motorista do carro e depois simulou um acidente de trânsito na MG-050, em Itaúna, na região oeste de Minas Gerais, numa tentativa de encobrir o feminicídio.
A princípio, a polícia realmente achou que a mulher teria morrido no acidente de trânsito. Porém, houve contradições entre a dinâmica do acidente e as lesões apresentadas pelos ocupantes do veículo, a vítima e o agressor.
Os investigadores também tiveram acesso a vídeo do pedágio de Itaúna. As imagens mostram o veículo chegando ao local conduzido pelo homem, que está sentado no banco do passageiro, enquanto a mulher aparece desacordada, ocupando o banco do motorista.
Veja abaixo:
Ele paga o pedágio e as imagens mostram a atendente observando a mulher desacordada e depois ela segue olhando para o veículo. À polícia, a atendente disse que perguntou ao homem sobre o estado da mulher, e ele afirmou que ela estaria apenas passando mal. Acrescentou ainda, que percebeu que o homem estava agitado, muito suado e com arranhões pelo rosto.
Leia mais:
Projeto quer regulamentar spray vegetal para defesa de mulheres no Amazonas
Mulher é encontrada morta, amarrada e com sinais de violência em lixeira de Porto Alegre
O corpo da mulher também apresentava marcas compatíveis com agressões físicas. O suspeito passou a ser monitorado pelos agentes, que efetuaram a prisão dele no dia seguinte.
O corpo da vítima passou por uma nova autópsia que apontou indícios de asfixia. A perícia do acidente também concluiu que a colisão por si só, não levaria a mulher a óbito. Segundo a polícia, a vítima sofria violência doméstica, comprovada por fotos das lesões no aparelho celular e registros hospitalares.
O homem segue preso.
*Com informações de CNN Brasil






