As principais notícias de Manaus, Amazonas, Brasil e do mundo. Política, economia, esportes e muito mais, com credibilidade e atualização em tempo real.
Rede Onda Digital
Assista a TV 8.2

PF mira fábrica clandestina de Mounjaro e apreende aviões e carros de luxo

O material era comercializado sem critérios mínimos de qualidade e divulgado nas redes sociais por um médico baiano
27/11/25 às 10:34h
PF mira fábrica clandestina de Mounjaro e apreende aviões e carros de luxo

(Foto: Divulgação)

A Polícia Federal (PF) realiza nesta quinta-feira (27/11), uma operação que mira profissionais da saúde, clínicas e laboratórios envolvidos na produção ilegal de medicamentos para emagrecimento. Ao todo, 24 mandados de busca e apreensão são cumpridos nos estados de São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Durante a ação, agentes apreenderam carros de luxo, incluindo uma Ferrari, relógios de alto valor e até aviões registrados em nome de laranjas ligados ao esquema criminoso.

De acordo com a PF, a chamada Operação Slim identificou que os investigados manipulavam o princípio ativo do Mounjaro (Tirzepatida), um dos remédios para emagrecer mais procurados no país, sem autorização, sem pagamento de patente e em desacordo com normas sanitárias. A investigação, que durou quase um ano, começou após denúncia da empresa detentora da patente.


Leia mais:

Anvisa libera Mounjaro para apneia do sono e dentistas podem prescrever

Mounjaro: Médica alerta para riscos do uso de medicação emagrecedora sem acompanhamento


A polícia descobriu que o grupo burlava as práticas legais de manipulação e operava uma produção em larga escala, como se fosse a própria fabricante do medicamento, utilizando laboratórios irregulares, sem qualquer controle sanitário e com distribuição massiva.

O principal alvo da operação é o médico baiano Gabriel Almeida, que atua em São Paulo e divulga nas redes sociais a venda do produto e tratamentos de emagrecimento como se fossem regulamentados. O material era comercializado sem critérios mínimos de qualidade, aumentando o risco para os consumidores.

A operação conta com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e das vigilâncias sanitárias estaduais.

*Com informações do G1