O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela manutenção da prisão do ex-jogador Robinho, condenado por estupro coletivo na Itália. O posicionamento do magistrado segue o entendimento do relator do caso, ministro Luiz Fux, e reforça a decisão anterior da Corte, que rejeitou o recurso da defesa do ex-atacante.
Os advogados de Robinho pediam a suspensão do cumprimento da pena determinada pela Justiça italiana, mas, em novembro do ano passado, o STF já havia negado o pedido por 9 votos a 2. Fux destacou que a defesa recorreu por meio de embargos de declaração, estratégia considerada “imprópria”, pois busca rediscutir uma questão já analisada no julgamento do habeas corpus.
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A condenação de Robinho ocorreu em 2017, quando a Justiça italiana o considerou culpado pelo abuso de uma mulher albanesa em uma boate de Milão, em 2013. O ex-jogador foi preso no Brasil em março de 2024, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologar a sentença e determinar o cumprimento da pena de nove anos de prisão em regime fechado.
O julgamento segue no Plenário Virtual do STF, com previsão de encerramento para sexta-feira (4). O Metrópoles tenta contato com a defesa do ex-atacante. Atualmente, Robinho cumpre pena na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo, onde também está preso Ronnie Lessa, condenado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.