O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu um alerta nesta sexta-feira (21/2) informando que as marcas de azeite de oliva Doma e Azapa estão proibidas de vender seus produtos no mercado. A decisão vem após uma fiscalização do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), que constatou fraude nas amostras dos produtos.
Durante a análise feita no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), foi detectada a presença de outros óleos vegetais na composição, algo que é ilegal de acordo com os padrões estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012. Ao todo, as autoridades recolheram 30,9 mil litros desses azeites.
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Como identificar a fraude?
Falsificações ou adulterações no azeite de oliva mantêm o produto no segundo lugar do ranking dos mais fraudados do mundo, atrás apenas do pescado. Entre os principais motivos estão o valor agregado, a alta apreciação e a demanda superior à oferta.
A melhor forma de identificar a irregularidade é em laboratório, mas como o teste não é possível para os consumidores, a Câmara Setorial de Olivicultura de São Paulo orienta a seguir as dicas abaixo:
- Azeites são melhores quando jovens, ou seja, é indicado comprar o produto mais novo da prateleira;
- O limite para um azeite ficar fechado é de até dois anos. Por isso, olhe no rótulo e compre no mesmo ano em que foi extraído;
- O azeite deve estar longe da luz e do calor;
- Observe se a parte em volta da tampa está vedada e sem entrada de ar;
- A função da embalagem é preservar as qualidades e características. O mais confiável é quando o azeite está dentro de uma garrafa de vidro de cor escura;
- Desconfie de preços muito abaixo da média do mercado;
- Conferir a lista de produtos irregulares apreendidos em ações do Mapa;
- Não comprar azeite a granel.
*Com informações Agência Brasil