Hungria tem boa recuperação e não necessita mais de hemodiálise, diz boletim médico

O rapper Hungria Hip-Hop, de 34 anos, continua internado em um hospital de Brasília após suspeita de intoxicação por metanol, possivelmente causada pelo consumo de bebida alcoólica adulterada. Apesar da gravidade do caso, o quadro de saúde do artista vem evoluindo positivamente.

Segundo boletim médico divulgado neste sábado (4/10) pelo Hospital DF Star, Hungria apresenta “boa evolução clínica, tendo sido suspensa a hemodiálise”. O cantor segue em cuidados intensivos, ainda sem previsão de alta.

Hungria deu entrada na unidade de saúde na quinta-feira (2/10) com sintomas como dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva e acidose metabólica — quadro típico de intoxicação por metanol.

De acordo com um dos médicos responsáveis, o rapper teria consumido bebidas destiladas em uma casa de shows em São Paulo, no último domingo (29/9). O local foi interditado pelas autoridades paulistas após registrar outros casos semelhantes de intoxicação.

Na sexta-feira (3/10), o artista quebrou o silêncio nas redes sociais, publicando uma foto ao lado da filha de 8 anos, direto do leito da UTI.

“Estou me recuperando e quero alertar todos sobre o perigo das bebidas adulteradas”, escreveu.

Natural da Ceilândia (DF), Hungria — cujo nome verdadeiro é Gustavo Hungria das Neves — ganhou fama nacional com hits que retratam a realidade da periferia. Sua equipe informou que o cantor está fora de risco iminente, mas teve todos os shows do fim de semana cancelados.

Saiba mais:

Bebida consumida pelo cantor Hungria não estava contamidada com metanol

Homem é agredido por garotas de programa após não pagar dívida no ES

Alerta: intoxicação por metanol

A intoxicação por metanol é considerada uma emergência médica grave. No organismo, o metanol se transforma em substâncias altamente tóxicas, como formaldeído e ácido fórmico, que podem causar cegueira e até morte.

Os principais sintomas incluem visão turva, perda de visão, náuseas, vômitos e dores abdominais.

Em caso de suspeita, é fundamental procurar atendimento médico imediato.

*Com informações da Agência Brasil.