Bebida consumida pelo cantor Hungria não estava contamidada com metanol

(Foto: reprodução)
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu que as vodcas ingeridas pelo cantor de hip hp Hungria não apresentavam contaminação por metanol. A análise laboratorial indicou, no entanto, que uma das bebidas era falsificada. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (3/10), pela coluna Mirelle Pinheiro, do Portal Metrópoles. Segundo a perícia, as amostras passaram por exame detalhado e nenhuma delas apontou a presença da substância tóxica.
No mesmo dia, a equipe médica responsável pelo tratamento do artista concedeu coletiva de imprensa. O médico assistente Leandro Machado informou que o rapper apresenta melhora no quadro clínico. Ele relatou que Hungria chegou a ter visão turva, mas destacou que a rápida intervenção médica evitou complicações. “Ele não corre risco de perder a visão”, afirmou. O cantor permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília. Uma nota completa sobre o estado de saúde do cantor foi divulgada em seu perfil do Instagram.

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A PCDF informou que os comerciantes que venderam as bebidas ao artista serão ouvidos na próxima semana. Equipes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), em parceria com a Vigilância Sanitária do Distrito Federal, a Anvisa e o Ministério da Agricultura, recolheram amostras tanto dos produtos consumidos pelo cantor quanto de lotes adquiridos em uma distribuidora e em um supermercado da capital. O material está em análise no Instituto de Criminalística.
A distribuidora Amsterdan, localizada em Vicente Pires, foi interditada por falta de licença de funcionamento e suspeita de venda de bebidas clandestinas. Todo o estoque relacionado ao lote investigado foi apreendido.
*Com informações do Metrópoles.
