Nataly Helen Martins Pereira, 25 anos, a mulher presa esta semana em Cuiabá (MT) pelo assassinato da jovem grávida Emilly Azevedo Sena, 16, explicou que usou uma navalha e uma faca para tirar o bebê do ventre da vítima. A vítima foi encontrada enterrada em uma cova rasa, com as mãos amarrada, sacolas na cabeça e com cortes em formato de T na barriga.
Em vídeo da sua confissão à polícia, Nataly afirmou:
“Uma navalha que estava em cima do hack. Uma navalha prata. Já estava com a lâmina, aí eu fiz o primeiro corte por cima. Eu fiz o primeiro corte profundo com a navalha, aí quando abriu que apareceu, eu vi que o corte em si estava muito pequeno e o nenê estava mais para baixo, aí eu cortei na horizontal. Aí essa da horizontal foi com uma faca branca porque a gilete já não estava cortando mais”.
Ela continuou:
“Tirei a neném e ela saiu roxinha, fiz massagem cardíaca, ela chorou e enrolei em uma toalha, coloquei o cordão umbilical em cima, amarrei com uma liga de cabelo e cortei a placenta e coloquei a neném deitada na cama do meu irmão”.
Continuação
Assassina que matou grávida de 9 meses para roubar bebê explica como cometeu crime.
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— Rede Onda Digital (@redeondadigital) March 16, 2025
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Entenda o caso da morte da grávida
Emelly morava em Várzea Grande e foi atraída por Nataly, que disse que doaria roupas de bebê para a vítima. Elas mantinham contato pelo Whatsapp, pois se conheceram em um grupo de mães no próprio aplicativo de mensagens.
Na quarta (12), Emelly foi ao encontro de Nataly, que estava sozinha na casa do irmão dela, Cícero Martins Pereira Júnior, no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. Depois disso, a vítima não foi mais vista e passou a ser procurada pela polícia.
Após matar e enterrar a jovem, Nataly foi até o Hospital Santa Helena, em Cuiabá, em busca de atendimento para a criança. Lá ela encontrou com seu companheiro, Christian Cebalho e ambos tentaram registrar a bebê com o nome de Denise. Médicos desconfiaram que a criança não era dela e chamaram a polícia.
Por volta das 12 horas de quinta-feira (13), o corpo de Emelly foi encontrado enterrado no quintal da casa de Cícero.
A mulher, que se diz estudante de enfermagem, confessou a morte de Emelly. Ela disse que aplicou na grávida um mata-leão e a fez desmaiar. Ela amarrou os pés e as mãos da garota e depois a enforcou com um cabo de internet. Ao perceber que a vítima ainda agonizava, ela resolveu utilizar duas sacolas de mercado, que ela amarrou na cabeça da menina para sufocá-la.

Ao notar que ela já não reagia, a arrastou para um dos quartos da casa onde cortou o ventre. Nataly contou à polícia que Emelly já estava morta quando realizou o parto: porém, a perícia constatou que a vítima ainda estava viva e morreu devido ao grande sangramento.
Caio Fernando Albuquerque, delegado responsável pelo caso, disse que o casal deve responder pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, entre outros crimes que podem ser identificados no decorrer das investigações.
*Com informações de Hora 1 Rondônia.