Gisele Maria Pinheiro Pereira, de 33 anos, foi brutalmente morta com golpes de canivete pelo ex-companheiro, no último sábado (5/4), no apartamento onde ela morava, na zona sudoeste de Teresina (PI). O ex-namorado dela, Pedro Rocha Pereira e Farias, de 33 anos, confessou o crime.
O assassinato
Segundo a polícia, Gisele tinha terminado o namoro com o criminoso há 15 dias. O relacionamento com Pedro durou três anos.
A delegada Camila Macedo, responsável pelo caso, disse que o criminoso dormiu no apartamento da vítima na noite de sexta-feira (4/4) e, no sábado, viu algumas mensagens no celular dela.
“Eles tiveram uma discussão pela manhã, por conta de ciúmes, e foram trabalhar. Ele retornou à casa dela, por volta das 12h30, a pretexto de buscar alguns pertences, mas chegou com um canivete”, afirmou ela.
Os golpes de canivete
No apartamento da vítima, a perícia constatou que o corpo de Gisele tinha cerca de 20 perfurações no tórax, no pescoço e nas costas. O canivete usado para assassinar a mulher estava embaixo de um sofá no apartamento da vítima.
Após o crime, ainda segundo a família, o suspeito ligou para a família dele confessando o crime. Ele chegou a dizer que pensava em tirar a própria vida. Foi a família quem acionou a polícia.
“Fomos acionados pelo parente dele, que é policial militar, e que recebeu a ligação logo após o crime. Ele contou que o acusado disse que havia matado a mulher e pensava em se matar. A equipe foi ao local e o encontrou ainda lá, onde foi preso em flagrante”, relatou o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa.
Imagem: Reprodução da Internet
A polícia já tem detalhes do momento da morte de Gisele.
“Ele foi trabalhar, mas voltou ao apartamento alegando que pegaria alguns pertences. Nesse momento, houve uma discussão. Ele a imobilizou e cometeu o crime. A dinâmica do sangue mostra que ele subiu sobre ela e a golpeou várias vezes com o canivete”, explicou o coordenador.
Após o feminicídio, o suspeito se entregou à polícia e foi levado para a Central de Flagrantes de Teresina.
Imagem: Reprodução da Internet
Investigação
O Instituto de Medicina Legal (IML) recolheu o corpo da mulher. A investigação do caso vai ser realizada pelo Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).