Amazônia: entenda qual é a geologia e relevo da maior floresta do mundo

Floresta Amazônica (Foto: Reprodução).
A floresta amazônica, com seus 5,5 milhões de km², é um dos ecossistemas mais biodiversos do planeta. Ela abriga milhões de espécies e desempenha papel importante na regulação do clima global, atuando como sumidouro de carbono e influenciando os regimes de chuvas.
Toda essa complexidade está diretamente ligada à sua geologia e ao relevo característico. Mas antes, é importante saber o que é a geologia. Geologia é a ciência que estuda a Terra, sua origem, composição, estrutura e evolução.
Floresta tropical e biodiversidade
A Amazônia é uma floresta tropical, marcada por clima quente e úmido, com chuvas entre 1.750 e 2.000 mm por ano e temperaturas médias entre 20 °C e 25 °C. Possui vegetação em camadas, como dossel e sub-bosque, o que contribui para sua imensa biodiversidade. Em apenas 6% da superfície terrestre, concentra mais da metade das espécies do mundo.
Esses ecossistemas são encontrados em regiões próximas à linha do Equador e se diferenciam de outros biomas como savanas e desertos pela densa cobertura vegetal e ciclo de nutrientes altamente eficiente.
Geologia e solos da Amazônia
A história geológica da Amazônia remonta ao Pré-Cambriano, com formações moldadas por movimentos tectônicos e vulcanismo. Os tipos de solo variam entre os férteis das várzeas e os mais pobres das terras firmes, influenciando diretamente a distribuição da flora e fauna.
A região é rica em minerais como ferro, bauxita e ouro, cuja exploração intensa pressiona os ecossistemas locais.
Relevo e hidrografia
O relevo amazônico é dominado por uma planície central banhada pelo rio Amazonas, cercada por planaltos e serras. Essa configuração favorece o lento escoamento das águas e a formação de áreas úmidas essenciais à biodiversidade.
Variações no relevo criam ecossistemas como igapós e várzeas, onde a fauna e flora são adaptadas a ciclos de inundação.
Relevo, solos e biodiversidade
A diversidade geológica e topográfica contribui para os diferentes tipos de vegetação e habitats na floresta. Áreas de transição entre solos ou com formações rochosas antigas são zonas de alta biodiversidade e vitais para a conservação de espécies nativas.
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Papel no clima global
A floresta amazônica influencia o clima por meio da evapotranspiração, que alimenta as chuvas locais e regionais, e pelo armazenamento de carbono, ajudando a mitigar as mudanças climáticas.
O ciclo da água na região depende do relevo e da vegetação, num equilíbrio que sustenta tanto os ecossistemas quanto a regulação climática.
Ameaças e conservação
Desmatamento, mineração e mudanças climáticas comprometem a estabilidade do solo, modificam o relevo e impactam a biodiversidade. Erosão, perda de habitat e alterações nos rios são algumas das consequências diretas.
*com informações do Greenpeace
