Brasil reduz desmatamento na Amazônia; Cerrado segue como mais devastado

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O desmatamento na Amazônia caiu 17,4% em 2025 em relação a 2024 e atingiu o menor nível da série histórica, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Entre 1º de janeiro e 19 de dezembro, foram registrados 5.013 km² de áreas desmatadas no bioma.
Apesar da redução, o Cerrado continuou sendo o bioma mais devastado do país em 2025. Ao longo do ano, foram desmatados 7.235 km², mesmo com uma queda de 11,4% na comparação com 2024. Desde 2023, o volume de desmatamento no Cerrado supera o da Amazônia.
Os dados mostram que, após anos consecutivos de alta, as taxas de desmatamento passaram a apresentar redução em diferentes biomas. O pior resultado da série histórica do Inpe foi registrado em 2022, quando a Amazônia perdeu 12.479 km² de vegetação. A série começou em 2008.
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No Cerrado, a devastação segue concentrada principalmente em áreas de expansão agropecuária e regiões de fronteira agrícola. O bioma é considerado estratégico por abrigar nascentes de importantes bacias hidrográficas do país.
Segundo o Inpe, o monitoramento contínuo permite acompanhar a dinâmica do desmatamento e orientar ações de controle e preservação ambiental. Os números reforçam que, embora haja redução em alguns biomas, o avanço do desmatamento ainda representa um desafio, especialmente fora da Amazônia.






