O Governo do Amazonas divulgou, na noite de segunda, 2, novo balanço sobre a tragédia ocorrida em Beruri, a 173 quilômetros de Manaus. Segundo os números atualizados, o número de casas atingidas pela queda do barranco subiu para 45 – antes fora noticiado que 40 casas tinham sido atingidas.
No último sábado, 30, a queda de um barranco arrastou quase toda uma comunidade, a vila Arumã, para dentro do rio.
Aproximadamente 300 pessoas que moravam na comunidade foram afetadas pela queda do barranco. Antes o número era 200.
Leia mais:
Sobe para 2 o número de mortos em deslizamento de barranco em Beruri
VÍDEO: Deslizamento em Beruri destrói casas e deixa mortos
Até o momento dessa matéria, duas mortes já haviam sido confirmadas, com os corpos sendo encontrados pela Defesa Civil. Outras três pessoas continuam desaparecidas e estão provavelmente soterradas.
Ainda há 30 casas em situação de risco no local.
A queda do barranco é atribuída ao fenômeno das “terras caídas”, comum nos períodos de seca na região. As “terras caídas” ocorrem quando a água atua sobre as margens dos rios, causando erosão e abrindo extensas “cavernas subterrâneas”, até que uma ruptura provoque a queda do terreno. A comunidade foi tragada pelas águas.
Durante o domingo (1º), a Defesa Civil do Município, Estado e Corpo de Bombeiros percorreram toda a extensão da área de risco e evacuaram as 30 residências que estavam próximas ao local da erosão. Porém, o solo ainda está apresentando movimentações e o volume de água aumenta gradativamente, o que dificulta a entrada do Corpo de Bombeiros para realizar varreduras no local.