Morre, aos 86 anos, Arnaldo Santos, ícone da crônica esportiva

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Arnaldo Santos, reconhecido como um dos principais nomes da crônica esportiva do Amazonas, radialista e narrador, faleceu na manhã desta segunda-feira (6) por volta das 11h, aos 86 anos. Ainda não há informações sobre o velório.
Com mais de 50 anos no jornalismo esportivo, Arnaldo narrou quatro edições da Copa do Mundo e foi presença constante em partidas importantes do esporte amazonense.
Santos tem trajetória marcada pelas 19 temporadas à frente da coordenação do Peladão, o maior campeonato de futebol amador do mundo, organizado pelo Jornal A Crítica. Em 1998, ao assumir a coordenação, inovou ao criar as categorias Feminino, Peladinho (infantil) e a extinta categoria Indígena, tornando o torneio mais inclusivo.
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Mesmo após ser diagnosticado com câncer de pulmão em 2016, Arnaldo continuou acompanhando de perto o Peladão, mas, nos últimos anos precisou se afastar novamente devido à sua saúde fragilizada.
Arnaldo Santos completaria 87 anos em junho. Mais informações sobre as homenagens ao cronista serão anunciadas em breve.
Sobre Arnaldo Santos
Arnaldo Santos começou a carreira de locutor esportivo em 1959, aos 20 anos. Na época, narrava jogos de voleibol, basquetebol, e futsal, em alto-falante, na quadra Francisco Guimarães, no Atlético Rio Negro Clube. Nessa época, Luis Verçosa, então narrador de esporte da rádio Rio Mar, o indicou para compor a equipe de esporte num curto período na Rádio Rio Mar.
Depois, foi convidado para atuar na Rádio Baré (Diários Associados), como locutor esportivo. A primeira narração oficial de Santos foi em 1961, no Campeonato Amazonense, entre Fast e São Raimundo.
Em março de 1970, apresentou por 14 anos o programa “AS nos Esportes”, na TV Ajuricaba, filiada a TV Globo, e tinha como destaque a trilogia: “seja bom filho, bom aluno e bom de bola”, expressão lembrada até hoje.
No dia 16 de março de 1995, o governador Amazonino Mendes, nomeou Analdo como subsecretário de Desportos da secretaria de Estado, Cultura e Deportos–Seduc, respondendo pela presidência da Fundação Vila Olímpica de Manaus, cuja primeira missão foi a recuperação do Estádio Vivaldo Lima.
